Nada há de mais covarde para um homem ou uma mulher do que continuar a vida toda em um casamento que fracassou. Quando chega a um ponto que os pares se diferenciam a tal ponto de desprezar conviverem juntos, é recomendável a separação. Entendo a labuta de muitos pais para que o mundo imaginário e o conto de fadas perfeito na cabeça dos filhos sobre o casamento não venha a desmoronar, pois nem sempre a criança sofre tanto quanto os pais pensam. Na verdade, muitos entendem rapidamente a situação e com bom diálogo de pais conscientes tudo é possível conciliar. O conceito que educar a criança é mais fácil que adultos por que tudo aprendem mais rápido. Isso se faz presente nesses casos também.
O que não dá mais é o casal ficar algemado em uma relação que, no fundo, é um contrato social onde ambas as partes concordaram o respeito mútuo e o amor em um primeiro momento, e, por mudanças normais de pensamento e ideais ao longo dos anos, ainda viverem juntos sobre o mantra de um anel que possa estar causando mais dor do que tristeza. Mantenha o casamento enquanto estiver leve e agradável e rompa quando chegar ao estado de não suportar mais. Imagine trabalhar anos seguidos em um trabalho de que não gosta. É exaustivo.
Pois bem, o casamento é diferente, pois enquanto o emprego às vezes é a única opção que a pessoa tem e as contas não esperam um novo trabalho, o casamento, ao contrário, reflete mais concordância com o senso comum e medo de críticas e covardia, do que qualquer outra coisa.
Repense e tome a atitude correta para você. Se você quiser manter o casamento e fazer de tudo para dar certo, tome as atitudes corretas para promover o equilíbrio espiritual com sua parceira; ao contrário, não se esforce para manter uma relação que está tirando todo o seu equilíbrio espiritual e prejudicando completamente a sua evolução espiritual no planeta Terra.