Considerando a incomensurabilidade do Universo e as ínfimas dimensões do nosso planeta de escolaridade Terra comparáveis a uma partícula de pó nessa imensidão, e também o nosso reconhecimento da condição de almas ou espíritos em evolução como parcelas ou emanações de uma Inteligência Universal, podemos compreender o quanto ainda teremos de percorrer até o entendimento total do que seja o Grande Foco ou Inteligência Universal.
Por isso é importante nos ligarmos apenas no presente, procurando, sim, entender o processo evolutivo pelo qual passamos nas diversas idas e vindas a este planeta, que é uma escola, vivenciando muitas existências em um corpo humano.
Essas partidas do planeta-escola é comumente denominada morte, que para muitos é um acontecimento incompreensível principalmente para aqueles que não entendem a transitoriedade ou transformação constante da matéria e a imortalidade da alma ou espírito, julgando com isto viver somente uma existência, e por isso, apegando-se aos apelos materiais.
Amamos nossos entes queridos, amamos nossos amigos, amamos a humanidade, enfim; mas, como diria Maria Cotas: “Tudo na vida passa”.
Quantas famílias já construímos ou participamos em outras existências? Quantos entes queridos já choramos ou fomos chorados por eles? apenas não nos lembramos devido à lei do esquecimento.
Estamos vivendo o presente e sentimos o afastamento; é natural, fere a nossa sensibilidade, e quando acontece com os nossos semelhantes somos imbuídos do sentimento da empatia.
Os ensinamentos do Racionalismo Cristão nos orientam a encarar a morte como um fenômeno natural por ser um processo contínuo na evolução do ser humano; tão natural como o nascimento; e nunca se lamuriar ou se entregar ao desespero.
Ele nos fala, através de seu livro essencial, da necessidade de emissão de bons pensamentos que ajudem o espírito que se desprendeu de seu corpo físico a ascender ao seu campo de estágio, onde, sem as influências perturbadoras do plano físico e na plenitude de sua consciência e condição espiritual, execute um novo planejamento para a próxima posse de um corpo humano.
A falta desses conhecimento faz com que pessoas continuem a cultuar os mortos, comparecendo a cemitérios em um dia estabelecido, exercendo com isso, pelos pensamentos de tristeza, a atração de espíritos desprendidos de matéria física densa que permanecem na atmosfera fluídica da Terra formando campos vibracionais de mesma natureza e altamente nocivos.
Os conhecedores desse processo evolutivo do espírito em um corpo humano procuram encarar a morte de um ser humano com naturalidade, compreendendo tratar-se de um fato normal no curso da vida, tão natural como o nascimento.
No falecimento de uma pessoa amiga, sentindo necessidade de prestar seu apoio aos familiares, elevam seus pensamentos para não se ligar aos campos vibracionais enfraquecidos gerados por pensamentos de tristeza, lamúria e inconformismo.
Se empenham em enfrentar a morte de um ente querido com a natural saudade, mas nunca com desespero, lembrando apenas com um sorriso nos lábios, os bons momentos que desfrutaram juntos.
Pensam neste ente querido minutos antes de iniciar as irradiações da limpeza psíquica visando ajudar o Astral Superior a encaminhá-lo ao seu campo de estágio.
Esses ensinamentos do Racionalismo Cristão, são de grande valia para todos aqueles que procuram estudá-los principalmente o capítulo Falecimento do ser humano e recomeço da vida, contido no livro Racionalismo Cristão, 46ª edição.
As reuniões públicas de limpeza psíquica e esclarecimento espiritual também ajudam aqueles que sofrem esses reveses, pelos ensinamentos espiritualistas que absorvem e pelo entendimento do que seja a vida e a morte e a melhor maneira de encará-las, ou seja, como parte de um processo evolutivo natural, tão defendido e divulgado pelo Racionalismo Cristão.