O mundo vive numa encruzilhada: ou cuida da sustentabilidade ambiental ou assistiremos, num futuro bem próximo, a catástrofes em que, como sempre, as maiores vítimas serão as nações mais pobres e, sobretudo, as que se situam próximo aos litorais oceânicos. É uma afirmação óbvia ululante e, então, fica a indagação: por que há ainda grandes países que impõem obstáculos à adoção de medidas urgentes, inadiáveis? Uma das respostas, acreditamos ser uníssona, qual seja a ganância financeira e econômica.
A Organização das Nações Unidas (ONU) criou, há cerca de 20 anos, a ESG (sigla em inglês que significa, meio ambiente, responsabilidade social e governança), que dá a dimensão exata da premência em cuidar do nosso minúsculo planeta Terra, até agora a nossa única morada. Pela nossa formação, jamais nos posicionamos contra as pesquisas, desenvolvimento e inovações tecnológicas, até porque são elas que nos auxiliam a descobrir alternativas para cuidar do meio ambiente, sem desprezar o engajamento de cada ser humano que habitou e ainda mora nesse pequenino planeta.
A ciência declara que a Terra tem 4,54 bilhões de anos. Vejam quanto tempo levou para achar o equilíbrio que vivenciamos hoje. Então, surge o ser humano há cerca de 400 mil anos e, de forma gananciosa, quer rompê-lo em alguns poucos séculos, sobretudo o chamado ser da nossa época.
Podemos citar alguns produtos vilões como protagonistas: o Co2 produzido, com realce, pelo uso dos combustíveis fósseis e o desmatamento, onde o Brasil aparece muito mal “na foto mundial”; metano gerado, com destaque, pelo gado bovino. Para combater os chamados gases que provocam o efeito estufa, temos as energias renováveis como a hidráulica, com a opção das Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCH), porque as grandes usinas a fio d’água, sem barragens de armazenamento de grandes volumes d’água, são causadores de enormes inundações, com prejuízos das populações ribeirinhas e também geram metano; a energia eólica que tem um perfil de ventar muito no nordeste, norte e sul durante o período seco, que vai de maio a novembro e a energia solar, que já é a segunda fonte em capacidade instalada no Brasil; já consagrada a dos biocombustíveis etc.
Ainda em processo de consolidação no mundo e também aqui aparecem a energia da marés, com destaque São Luiz do Maranhão; das ondas; celulares combustíveis, que na produção de energia geram com resíduo a água etc. Vemos que não nos faltam alternativas para que tratemos como prioridade a sustentabilidade do planeta Terra, para que a frase de que o lobo do homem somos nós mesmos não seja uma verdade incontestável.