Caros amigos, gostaria de sua ajuda para resolver um problema de relacionamento conjugal, que me tem causado grande abalo emocional, pois não nos entendemos mais, além de que vivo praticamente só. Preciso romper esse relacionamento, mas surge a questão da insegurança, do medo, do temor de morar sozinho. O que me tem ajudado a enfrentar tal crise são os ensinamentos de sua Doutrina, a leitura do livro Racionalismo Cristão e a limpeza psíquica diariamente.
Tenho que tomar essa decisão, porque sinto que espíritos obsessores me intuem a praticar um ato de extrema violência contra a companheira. Sei que por esse ato vou pagar um preço muito alto e também um grande resgate espiritual.
Resposta. Prezado, relacionamentos conjugais requerem diálogo, atenção, compreensão, respeito, tolerância às pequenas falhas e o cumprimento de objetivos voltados para o mesmo fim: fazerem a evolução espiritual em conjunto e em harmonia.
Quando falta qualquer desses requisitos tem sido comum casais se separarem estabelecendo um último e definitivo diálogo com respeito à separação.
Muitos casais, porém, estabelecendo o diálogo, resolvem procurar contornar as dificuldades propondo-se cada uma das partes a analisar onde possa estar errando, colocando-se no lugar do outro e decidindo modificar-se, principalmente quando existem filhos envolvidos.
Se acha que pode ainda conviver em harmonia com a pessoa que escolheu para esposa, proponha um diálogo franco, sincero, honesto, em que cada uma das partes possa falar sem ser interrompida, evitando discussões, e em que se disponham a repensar o relacionamento e viver em paz.
Você nos diz que tem que tomar esta decisão de separação, pois sente que espíritos obsessores o intuem a praticar um ato de extrema violência contra a sua companheira.
E nós dizemos: não pode pôr a culpa somente em espíritos obsessores como se não pudesse exercer o domínio próprio e o controle sobre seus pensamentos e temperamento.
Se acha que não existe mais a possibilidade de reconciliação, precisa vencer o medo que diz ter, de morar sozinho, pois ainda apresenta dependência em relação à companheira mesmo vivendo em situação de desarmonia.
A Doutrina, que é de toda a humanidade, inclusive sua e não exclusivamente nossa, como procura frisar, nos esclarece quem você é, quais as suas capacidades latentes e que precisam ser ativadas, como a força de vontade e o domínio próprio, mas não pode tomar decisões por você.
Precisa, portanto, usar o seu raciocínio, fazer uma reflexão sobre o que precisa modificar em sua vida e decidir, sem medo ou imaginando fracassos; arregaçar as mangas e ir à luta com coragem e pôr em ação tudo aquilo que vem aprendendo com a leitura das obras e com o fortalecimento diário da limpeza psíquica.