A doença mental

É muito triste que a mesma parcela da espécie humana que propõe a existência de universos paralelos nos quais cópias de nós vivam existências paralelas às nossas não demonstre idêntica ‘ousadia” no que se refere à interrogação quanto à continuação da vida após a morte do corpo físico e suas implicações no que se refere a fenômenos tais como a mediunidade e, mais além, a doença mental.

A ousadia, elogiável, com que se lançam a propor a existência de outros universos, de “buracos de minhoca”, denominação que dão a possíveis passagens interligando Universos paralelos ao nosso não é aplicada para estudar a hipótese de que o pensamento não seja uma emanação do cérebro humano. Chamamos hipótese porque cientificamente falando seria esse o rótulo empregado para a proposta de que há algo além do corpo físico. O estudo dessa hipótese levaria rapidamente à verificação da existência do espírito ou alma humana e, como ocorre com toda hipótese que demonstre ser correta, teríamos a teoria da existência do espírito humano, teoria essa que rapidamente se tornaria amplamente aceita quando fosse continuamente empregada para explicar milhares de fenômenos observáveis, fenômenos tais como a doença mental.

Utilizamos aqui o vocábulo teoria porque para aqueles que não concordam com a existência do espírito humano, seria uma hipótese e, pensamento contínuo, uma teoria.

Que os espiritualistas não se horrorizem com os vocábulos que estamos empregando. Nós também, assim como a maioria dos que lerem esse artigo, sabemos que o espírito humano existe e sabemos que a existência desse espírito e o fato de ele sobreviver à morte do corpo físico permitem a compreensão das razões pelas quais inúmeros fatos da existência humana se dão.

Contudo nós, espiritualistas, não podemos simplesmente acreditar por acreditar, não podemos simplesmente ter fé em que o espírito existe e continua existindo depois da chamada morte, que na verdade é apenas a morte do corpo físico. No dia a dia de nossas vidas aqui nesse planeta devemos buscar a verificação de que a explicação para muitos fenômenos que constantemente observamos está na existência da alma humana. Ninguém precisa ser cientista para fazer tal verificação. Fazer ciência, utilizar o método científico é algo intuitivo e constante na espécie humana. Quando os homens primitivos viram os rios e, ao longe, avistaram montanhas formularam a hipótese de que eles vinham das montanhas. Logo um outro ser humano contou que na aldeia dele também havia um rio mas percebeu que esse outro rio não estava ali, não podia ser visto. Logo pensou que talvez o rio da sua aldeia se juntasse ao que eles viam aqui embaixo e por isso não podia ser visto daquele local. Sem saber os seres humanos estavam fazendo ciência, estavam formulando uma hipótese. Restava verificar essa hipótese. Caminharam rio acima e encontraram o ponto em que os dois rios se juntavam. Tinham agora uma teoria, a teoria de que rios com grande volume de água eram o resultado da reunião de mais do que um rio, podiam aplicar essa teoria para explicar a existência de rios caudalosos, rios com grande volume de água. As hipóteses precedem as teorias e as teorias podem ser aplicadas para explicar racionalmente fenômenos observados. A imensa maioria de nós já obervou inúmeras ocorrências que só podem ser explicadas pela existência do espírito humano e sua interferência com outros espíritos que ainda estão encarnados em nosso planeta.

É com grande pesar que vemos a medicina simplesmente negar a existência do espírito humano e seu papel importantíssimo na doença mental. Os espiritualistas precisam dar o exemplo e analisar sempre e sempre se a existência do espírito, sua encarnação, desencarnação, influência sobre os demais explicam os fenômenos observados. Quando se soma 250 e 130, o resultado é 380. Já imaginaram se apenas disséssemos que é 380 porque temos fé que esse é o resultado? Sabemos que o resultado é 380 porque unidades que compõem esse valores são, com método já estabelecido, adicionadas. É preciso que os médicos deixem de apenas ter fé na indústria farmacêutica. A ferramenta de estudo da doença mental aqui está, o Racionalismo Cristão, que não é religião, que não estimula a fé, porque é ciência. Ninguém viu realmente um átomo e a afirmativa de que ele existe é cientifica porque é teoria que explica incontáveis observações. O mesmo ocorre com o espiritualismo divulgado e praticado no Racionalismo Cristão, que não se presta a ser diversão sensacionalista e sim ferramenta de estudo.