Considerada a incomensurabilidade do Universo, o planeta Terra é apenas um grãozinho de pó e está situado em um pequenino sistema solar, num cantinho de uma galáxia denominada Via Láctea, que também não é uma das maiores.

Isso nos faz meditar sobre a nossa pequenez e insignificância perante toda esta imensidão do Todo e o quanto ainda teremos de evoluir, deixando de lado a nossa arrogância e vaidade, mas ao mesmo tempo não deixando de reconhecer que somos parte importante neste contexto evolutivo do Universo, pois somos emanações de uma Inteligência Universal, possuindo seus mesmos atributos ainda de forma inicial, mas capazes de  exercitar o nosso o próprio poder criador de moldar a matéria utilizando a nossa força criadora e construindo coisas que serão úteis ao nosso desenvolvimento material e espiritual.

O principal motivo de estarmos aqui nesse planeta – provavelmente um entre bilhões de bilhões de outros existentes no Universo – é evoluir, ou seja, nos melhorar a cada existência em corpo humano.

E quantos corpos já tivemos até chegarmos à presente existência? Quantas qualidades ou atributos já desenvolvemos ou estamos desenvolvendo para não mais ter que passar pelas mesmas atribulações existentes neste planeta que é uma escola, ao qual amamos e ao qual comparecemos várias vezes para nos aperfeiçoar?

Nessa relatividade, cada existência em corpo humano é como um dia de aula, em que alguma coisa aprendemos. E existem pessoas que ainda estão nas primeiras séries, pois a evolução se faz pela passagem da Força que somos nós, pelos diversos domínios da natureza como o mineral, o vegetal, o animal até chegarmos à condição de animal racional, ou seja, dotados de raciocínio e possuidores da capacidade de escolher o caminho que vamos trilhar, e a partir daí, com a denominação de espíritos ou almas, exercer essas escolhas, prerrogativa que denominamos de livre-arbítrio.

Há os que escolhem os caminhos do mal e terão que repetir suas séries até se conscientizarem de que o principal objetivo de suas vidas deve ser a prática do bem e o amor ao semelhante.

Como Força que somos, ao atingir este estágio evolutivo de ser humano, percebemos que possuímos qualidades ou atributos que precisamos desenvolver, como a inteligência, o raciocínio, a vontade, o domínio próprio, a coragem, o amor ao semelhante e muitos outros; e eliminar imperfeições, como arrogância, prepotência, ganância, inveja, preguiça, preconceitos, ódios, maledicência e todos os sentimentos negativos, que só fazem nos prejudicar.

Essa eliminação das imperfeições se faz pelo domínio dos pensamentos, repelindo aqueles que nos conduzam a caminhos perigosos que possam, pela lei evolutiva da atração, nos associar a campos vibracionais deletérios.

A maioria da humanidade desconhece os efeitos dessa lei e da lei de causa e efeito que nos fazem responsáveis por todo o mal que causamos aos nossos semelhantes. Cientes disso, vamos nos esforçar para sermos melhores.