As leis evolutivas nunca falham

Por mais inteligente que seja a pessoa, sua capacidade de analisar os feitos humanos é limitada e imprecisa. Por essa razão, ouve-se dizer, com muita frequência, que a justiça terrena é falha. De fato, há muitos equívocos na análise comportamental do gênero humano, no exame do seu caráter, da sua personalidade. Dessas interpretações incorretas surgem as decepções, as desilusões, as injustiças.

Por outro lado, as leis evolutivas nunca falham, por serem leis transcendentes. Todos, sem exceções, estão sujeitos às leis evolutivas, especialmente à lei de causa e efeito e à lei de atração. Assim, não há reveses ou dificuldades por que passe o ser humano que ele próprio não tenha concorrido para tais sofrimentos em algum momento de sua evolução espiritual, seja na existência em curso ou em vidas anteriores. Essa verdade espiritualista não interessa ser dita por muitos manipuladores da realidade existencial quando vendem, literalmente, em benefício próprio e das organizações de que são porta-vozes, a ideia de milagres ou de perdões pelos malfeitos, não importam as consequências deles decorrentes.

Ao contrário das enganosas promessas feitas pelos que se consideram enviados de entidades divinas aos seus crédulos seguidores, nas casas racionalistas cristãs afirma-se às pessoas que participam das reuniões públicas, sempre proporcionadoras do fortalecimento e do esclarecimento que recebem dos espíritos do Astral Superior que coordenam as atividades espiritualistas em campo astral, que são elas próprias, neste plano físico, as únicas responsáveis, e também merecedoras, pelo êxito alcançado em suas vidas, pois todas possuem, indistintamente, os recursos espirituais necessários para tal fim quando são bem utilizados, como ter pensamentos elevados, fazer bom uso do livre-arbítrio e utilizar, com inteligência, os demais atributos espirituais, como o raciocínio, a vontade, o domínio próprio e a capacidade criativa, que inspira as transformações e os melhoramentos nos diversos setores da atividade humana.

Portanto, é necessário que as pessoas compreendam a verdade espiritualista que o Racionalismo Cristão defende quando afirma existir na Terra bilhões de seres humanos com diferentes níveis de evolução espiritual, interagindo no meio familiar, no ambiente de trabalho, em todos os setores da sociedade, cada qual com sua forma de pensar e agir, de entender a vida. Ações e reações resultam de estímulos espirituais, que podem ser ou não aceitos, que causam boa ou má impressão, dependendo do grau de evolução das pessoas envolvidas e do ambiente fluídico em que estão inseridas.

Quando o ser humano se esclarece e compreende a realidade da vida espiritual conforme a descrevemos, ele não tem atitudes impensadas, intempestivas ou violentas, pois sua já desenvolvida capacidade de percepção faz com que se afaste de ambientes fluídicos pesados, recolha-se a um lugar tranquilo, fluidicamente leve e compatível com as boas e serenas decisões que necessita tomar, evitando futuros transtornos e atritos.

Então, além do atributo espiritual da percepção, é importante que a pessoa também exerça o do autodomínio e o da vontade, coloque em prática o valor que em maior ou menor escala já possui, lance mão da bagagem espiritual acumulada no subconsciente. Para se conduzir no cotidiano do plano físico sem se desviar do caminho traçado em campo astral, é necessário que também tenha bons pensamentos e disciplina no viver, use de forma adequada a faculdade espiritual do livre-arbítrio, aja conforme sua consciência, sem se deixar influenciar por quem ainda não despertou para a espiritualidade ou por espírito desprendido da matéria física que vagueia pela atmosfera fluídica da Terra.

Aproveitem os ensinamentos que recebem nas casas racionalistas cristãs, leiam os livros editados pela sede mundial do Racionalismo Cristão, para terem melhor compreensão sobre os assuntos explanados pelos orientadores de reuniões públicas. Estudem, raciocinem, concluam, definitivamente, que não existem milagres, perdões nem castigos. São os seres humanos os pintores das próprias vidas ao desenharem os dias futuros com as cores usadas no presente, até o dia em que as telas das existências neste plano físico estejam acabadas e outras pinturas, em cores mais claras e mais diáfanas, sejam por diante iniciadas nos campos superiores da espiritualidade.