Características da mediunidade auditiva, olfativa, psicográfica e psicofônica

Diz o Racionalismo Cristão que todos são médiuns intuitivos, porém não há somente esse tipo de mediunidade. Existem algumas que são peculiares apenas a certas pessoas. As modalidades mediúnicas que em geral se observam nesse mundo são, entre outras, a intuitiva, a olfativa, a de vidência, a auditiva, a psicográfica e a de incorporação, com os correspondentes fenômenos de desdobramento, de materialização, de levitação e transporte. (Racionalismo Cristão, Ed. 45º, pág. 89, 3º parágrafo).

Em artigos anteriores explicamos como funcionam as mediunidades de vidência, clarividência e intuição; neste artigo iremos entender como funcionam na prática as mediunidades de audição, olfativa, a psicográfica e a psicofônica. Então, falaremos de suas características para melhor compreensão.

Mediunidade auditiva. Ela se caracteriza por sons vindo dos mundos invisíveis tais como gritos e pedidos de socorro, conversação entre falanges de espíritos do astral inferior que estão quedados no ambiente terreno, burburinhos incompreensíveis que os médiuns, quando não os identificam, se deixam perturbar, sendo essa justamente a intenção dos espíritos quedados na atmosfera da Terra. Chamam o seu nome numa frequência auditiva aguda, deixando-o intencionalmente preocupado e desorientado. Nas correntes fluídicas em profunda concentração ouvem-se as estratégias e as conversações dos Espíritos Superiores. Essa é a melhor parte, pois trazem tranquilidade e paz, pois estamos na certeza do trabalho fidedigno ao qual confiamos nossa vida.

Mediunidade olfativa. Esta se caracteriza por odores vindos de ambientes onde estamos, ou vêm em brisas de ambientes superiores, tais como os campos vibracionais das casas racionalistas cristãs, que são formados pela ação benfazeja e que promovem a harmonia entre espíritos encarnados e espíritos dos mundos opacos, sob a supervisão dos presidentes astrais das respectivas Casas, e que são banhados pelos fluidos da plêiade do Astral Superior. Para muitos instrumentos mediúnicos, depende das situações, graus de mediunidade e dos momentos e circunstâncias. Afirmamos, porém, que nem tudo é uma regra exata para todos que têm essas modalidades mediúnicas, tendo em vista que em cada um elas se manifestam de maneiras específicas, dependendo dos contextos de suas vidas.

Muitos instrumentos mediúnicos conseguem identificar o espírito pelo cheiro. Essa possibilidade é muito agradável para o médium. Como existem sempre os dois lados, há cheiros agradáveis e desagradáveis, os primeiros são  expressão de bons pensamentos e sentimentos; os outros, consequência de maus pensamentos e sentimentos, cheiros pútridos de um ambiente que pessoa do nosso convívio frequentou, ou mesmo por passar por ela numa via pública causando grande mal-estar. É possível sentir os cheiros de onde predomina o vício, como bares, boates e ambientes similares.

Vale ressaltar que a brisa superior nos acalma e nos faz sentir convictos no trabalho que estamos desenvolvendo, e isso é muito gratificante e fortalecedor para os médiuns, já que o envolvimento mediúnico é de grande responsabilidade para os médiuns que atuam nas correntes do Racionalismo Cristão: sempre  trazendo novos e importantes conhecimentos para um mundo povoado por bilhões de pessoas.

Mediunidade psicográfica. Esta se caracteriza por colocar o pensamento do espírito no papel. Na nossa Filosofia ela é utilizada para a formação das correntes fluídicas. Sendo intuído pelos formadores de correntes respectivos de cada Filial, o médium vê em sua mente o nome da pessoa a ser colocada na posição escolhida pelo formador da corrente. A segunda forma mais conhecida é ouvir o nome dentro da sua mente. Uns falam que é intuição, mas preferimos afirmar que é auditiva, embora, devido às características do médium, essa modalidade intuitiva não está descartada e pode também ser utilizada pelos formadores de correntes.

Mediunidade psicofônica. É a modalidade em que o médium cede suas cordas vocais, onde vibra o pensamento do espírito comunicante. Este dá ênfase em temas, suas orientações são expressas pelo médium e calam fundo na consciência dos militantes e assistentes com frases ou palavras que sabem ser importantes para despertá-los para o conhecimento da vida espiritual, fazendo assim com que a pessoa passe a refletir sobre seus erros, mudando sua trajetória para melhor aproveitamento da sua encarnação. Esse tipo de mediunidade é usado constantemente pelos médiuns nas reuniões públicas e privadas do Racionalismo Cristão, sendo transmitidas por meio de reflexos captados ou orientações do Astral Superior.

Mediunidade de entrelaçamento fluídico. É uma característica forte nos médiuns do Racionalismo Cristão, pelo desenvolvimento adquirido durante a preparação das etapas pelas quais todos os médiuns dessa Filosofia passam para se colocarem a serviço do Astral Superior.

Os médiuns, ao chegarem às filiais, sentam-se em um lado específico da mesa de correntes. Nesse ínterim, espíritos do Astral Superior limpam os corpos fluídicos dos médiuns, que, por serem menos diáfanos que os seus, são expurgados do acúmulo de pensamentos e sentimentos negativos, para conseguirem realizar os trabalhos espiritualistas da melhor maneira possível. Tais ações são necessárias, porque os médiuns, como todos os outros encarnados, têm que lutar para evoluir, e entram em contato com ambientes públicos, pessoas em transporte coletivo. Um exemplo para a melhor compreensão: o ônibus lotado e a proximidade de uma pessoa mais materializada junto ao médium, este sente o incômodo como se a pessoa estivesse encostada em seu corpo físico, mas não, é a expansão do seu corpo fluídico por ele ser um médium desenvolvido pelas correntes fluídicas do Astral Superior. Isso se deve ao fato de, por ser uma pessoa que trabalha em prol da espiritualização do mundo através da filosofia racionalista cristã, ter o corpo fluídico mais diafanizado e expandido, se comparado às pessoas que não têm essa compreensão, atuando, assim, como se fossem duas forças antagônicas e conflitantes.

Além disso, voltamos a ressaltar o valor da disciplina e os cuidados necessários para os médiuns do Racionalismo Cristão para sua total segurança. As mais variadas expressões de mediunidade exigem do médium do Racionalismo Cristão impecável disciplina, irretocável educação e ilibada conduta moral e social, a fim de viabilizar sua ligação fluídica com o Astral Superior, embora também tenha que estabelecer contato com espíritos que vagueiam pelo astral inferior, temporariamente esquecidos da realidade ampla da vida, como explica a obra Racionalismo Cristão, no capítulo Mediunidade e médiuns, no 2° parágrafo. Com base em observações de pessoas, o fato de não se relatar e expor as características das mediunidades de transporte e levitação no Racionalismo Cristão, que, apesar de serem espetaculares,  são utilizadas por muitos para impressionar o público daqueles que praticam tais formas de mediunidade, angariando pecúlio e exacerbando o ego dos que a usam como artifício para ludibriar o seu irmão em essência. Sabemos que essas formas somente causam impacto para uma plateia descrente e ignorante. Portanto, a prática mediúnica de grande valor para a humanidade é aquela que é praticada dentro de uma severa disciplina, em que os instrumentos mediúnicos são esteados por pessoas altamente voltadas para o bem, conectadas com os campos vibracionais do Astral Superior, sob supervisão dos presidentes físico e Astral da Filial, com total segurança para os médiuns  e toda a assistência, que está sendo esclarecida por todos nesse trabalho de fortaleza espiritual para gerar o esclarecimento em relação ao que estão fazendo neste mundo, e assim retomando a diretriz de que muitos se afastaram nos caminhos da sua evolução, com perdas desnecessárias por não se conhecerem como Princípio Inteligente e Matéria.

Diante do exposto acima, podemos concluir que não existe mediunidade de incorporação, mas sim casamento de fluídos ou entrelaçamento fluídico, como afirma constantemente o presidente internacional do Racionalismo Cristão, Gilberto Silva.