O conceito de felicidade revela-se na busca incessante de valores colocados em momentos felizes e possíveis de eternizar. O cultivo da autoestima caracteriza-se na imagem que conservamos de nós mesmos, da personalidade e procedimento em relação ao semelhante. As experiências das fases de vida nos fazem adquirir mais autoconfiança e aprendizado, lapidando-nos nos caminhos percorridos na trajetória evolutiva do espírito.
Somos cientes de que felicidade não é permanente e, por ser uma condição efêmera, reflete um estado de graça momentâneo, não dependendo de fatores externos, de coisas ou pessoas. Podemos tornar-nos vulneráveis se os nossos sentimentos de segurança e felicidade dependerem do comportamento e ações de terceiros. A ausência de autoestima irá aflorar insegurança nas decisões perante a vida, nos tornando criaturas fracas e infelizes – sem capacidade de discernir onde estamos errando.
Como parcelas individualizadas do Todo em evolução no mundo-escola, o respeito e tolerância entre todos procede, como recíproca verdadeira, de conformidade à lei de causa e efeito.
A maioria dos indivíduos acha que a felicidade seja o oposto da tristeza; o oposto desta é a alegria que, nem sempre, é um estado de felicidade. Podemos manter o sentimento de felicidade, mesmo durante os reveses que a vida nos prepara, com coragem e resignação – esperando sempre por dias mais amenos e pacíficos. Os sofrimentos e embates da vida pertencem, muitas vezes, ao acervo evolutivo de vidas pregressas, portanto, enfrentá-los com determinação e perseverança será fator relevante à realização dos ideais sonhados.
O fato de estarmos processando no plano físico o aprimoramento do progresso espiritual podemos considerar-nos privilegiados e felizes por essa bela oportunidade de crescermos em nossa evolução.