Todos temos o hábito de fazer críticas contra uma outra pessoa e/ou instituição cuja postura, pela nossa limitações inerentes, soa como arrogante, faltando a pouca exercida empatia. Com o advento das mídias sociais, esse comportamento tem-se acirrado, embora devamos fazer a distinção entre a crítica deletéria e a construtiva.
Ninguém está imune a cometimento de erros, e apontá-los pode ser de grande valia. Os governantes, em virtude das funções que exercem, precisam estar sob a eterna vigilância dos cidadãos, independente de quaisquer opções político-partidária. O cotidiano mostra-nos essa necessidade, a fim de que os recursos públicos sejam revertidos em prol de toda a coletividade. Embora pareça digressão, me arvoro a cometê-la, e como ardoroso adepto das energias renováveis faço uma crítica aos obstáculos que, lamentavelmente, ainda há contra a expansão dessas energias, principalmente de algumas concessionárias de energia elétrica e lobbies nas Casas congressuais.
Como nem tudo nesse ramo é notícia má, vemos como muito alvissareira que tenhamos novas alternativas de equipamentos ligados à geração fotovoltaica que se expande célere no mundo e, felizmente, também no nosso ambiente. Qualidade, segurança e durabilidade são condições essenciais para que qualquer nova tecnologia se consolide no mercado.
No que se refere à energia solar é premente que isso seja atendido sem tergiversação. Portanto, os selos de qualidade emitidos pelo Inmetro e outros órgão acreditadores ecoam como ótima notícia para a sua expansão, visto que no Brasil somos privilegiados e temos potencial KWh/m² fabuloso, em comparação com a maioria esmagadora de países que, mesmo assim, ainda possuem uma capacidade instalada maior, pasmem, do que a nossa.
Pelos benefícios inexoráveis dessa extraordinária e inesgotável fonte de energia, para amenizar os tais entraves supra, se observa crescimento, cremos, já consolidado no Brasil. Hoje, a capacidade instalada de geração fotovoltaica é a segunda no nosso país, com 23,9 gigawatts (GW), segundo levantamento da Associação Brasileira e Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Vislumbramos que esse crescimento sustentado é uma realidade sem retorno.
De acordo com mapeamento da entidade, os 23,9 gigawatts (GW) incluem a somatória das grandes usinas e dos pequenos e médios sistemas de geração própria em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 705 mil empregos e proporcionou R$ 38 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Com isso, também evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
A tecnologia ajuda a diversificar a matriz elétrica do País, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz. O crescimento da fonte solar fortalece também a sustentabilidade, a transição energética e a competitividade dos setores que a utilizam.
As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis ou a energia elétrica importada de países vizinhos. Graças a sua versatilidade e agilidade, uma grande usina fotovoltaica fica operacional em menos de 18 meses. Preservação do meio ambiente, que é uma das pautas, estará sendo, amplamente, contemplada, junto com a mãe natureza e as gerações futuras ficarão imensamente agradecidas.