Outro orador, o diretor-bibliotecário da Sede Mundial do RC, Jefferson Cunha, aprofundou, na reunião comemorativa do Dia da Espiritualidade, os ensinamentos desta filosofia espiritualista: “Falaremos aqui de lições muito simples, mas ao mesmo tempo muito eficazes: amizade verdadeira, prosperidade e adversidade. A união entre Luiz de Mattos e Luiz Thomaz fez com que cada um reduzisse a longa reflexão sobre o tema espiritualidade, moldada no reduto dos seus espaços íntimos, para juntos avançarem na garantia da conversa franca”, afirmou. E acrescentou:
No vazio deixado pelas inúmeras linhas de pensamentos religiosos, filosóficos e tantos outros sobre a significação da vida, deu-se a tão esperada ocupação de uma mentalidade atualíssima que mostrava a verdade espiritual sustentada em conhecimentos teóricos e práticos. Firmada essa providencial amizade, era hora de se cuidar da difusão dos ensinamentos espiritualistas com toda a rede de incrementos materiais necessários ao acesso de toda a gente. Seria desejável, portanto, firmar-se uma tessitura retórica e literária que desse vez a uma linguagem impregnada de oralidade com a função de cativar toda a gente sobre a compreensão da espiritualidade racional e científica cristã. As sessões públicas eram o primeiro passo; a seguir, a elaboração de obras literárias cujo conteúdo suscitasse a curiosidade, o estudo e análise daqueles que manuseavam a redação simples, clara e objetiva acerca de assuntos tratados até então como alegorias místicas.
Somos envolvidos rotineiramente pelo clima, pelos aromas naturais, pela radiação solar, pelo brilho da lua, somos brindados pela afabilidade infantil, e vemos a expressão de amizade entre os seres. Tudo isso compõe a ininterrupta ação do Grande Foco. A atuação do RC se faz, e muito, na exortação dessas permanentes manifestações naturais e sociais como forma de mostrar que a espiritualidade divulgada não age apenas no alívio de dores físicas e morais.
Aceitem uns, rejeitem outros, mas, se há compreensão e luta, a beleza florescerá mesmo na adversidade. Na linguagem poética se assinala como a solidez da rocha: “é grandioso ver reunidas no mesmo indivíduo a debilidade de um homem e a fortaleza de um deus”. Ou seja: a Força Criadora através das suas leis naturais, se manifestando na matéria sutil e densa como decorrência de um processo natural de transformação e evolução. Isso é o RC!