Mediunidade não é um mal

A mediunidade é um mal? Quem deve fazer uso desse importante instrumento? A mediunidade é um dom natural? O que é mediunidade psicofônica e psicográfica?

Resposta: Prezado, para responder suas perguntas, vamos lançar mão do capítulo 9 (Mediunidade, médiuns e os fenômenos físicos e psíquicos), do livro Racionalismo Cristão, 46ª edição:

“A mediunidade é uma forma de perceber coisas, fatos ou fenômenos, além do que possibilitam os cinco sentidos humanos. Ela se manifesta de várias maneiras e em diferentes graus de percepção, de acordo com a sensibilidade espiritual de cada pessoa, sendo, também, uma faculdade natural em todos os seres humanos, sem exceção, que dispõem, pelo menos, da mediunidade intuitiva, a qual varia, ainda assim, de pessoa para pessoa, de conformidade com o desenvolvimento que vai obtendo nas múltiplas existências.

Não há somente a mediunidade intuitiva, comum a todos os seres humanos. Existem algumas que são peculiares apenas a certas pessoas. As modalidades mediúnicas que em geral se observam na Terra são a intuitiva, a olfativa, a vidente, a auditiva, a de incorporação e a de entrelaçamento fluídico, com os correspondentes fenômenos de desdobramento, de materialização, de levitação e de transporte.

Quanto mais desenvolvida tiverem a mediunidade, maiores são os perigos a que as pessoas estão expostas no seu viver cotidiano. Por isso, é de máxima importância que cada uma se esforce por conhecer o grau de desenvolvimento da sua faculdade mediúnica, a fim de poder orientar-se, com acerto, no controle dos pensamentos.

Então, faz-se necessário que as pessoas estudem a mediunidade sob seus vários aspectos e suas peculiaridades, para se conscientizarem de que precisam dar orientação sadia a suas vidas.

 Quem desenvolve a mediunidade fora dos campos vibracionais organizados nas casas racionalistas cristãs corre vários riscos, inclusive o do desequilíbrio psíquico. A garantia do médium está precisamente em saber resguardar-se da ação de espíritos que permanecem na atmosfera fluídica da Terra, para não se tornar instrumento inconsciente a serviço da perversidade e da mistificação desses espíritos obsessores.”

Estas orientações podem ser ampliadas pela leitura do citado livro e de outras obras editadas pela sede mundial do Racionalismo Cristão.