Você tem medo de morrer? Se aceita e segue os ensinamentos do Racionalismo Cristão, certamente não tem.
“Sim, não tenho medo de morrer”, você pode confirmar, “mas tenho medo de ficar preso por aqui após o falecimento do meu corpo físico”, acrescenta. Vamos tratar desse assunto ainda neste artigo, mas, antes, comecemos com o tema “medo de morrer”.
Nos meios médicos, medo de morrer é uma fobia denominada tanatofobia. Esse medo acomete uma parcela razoável da humanidade. Sobre este assunto, no século XIII, o poeta místico persa Jalalu Rumi (1207-1273) afirmava:
“Morri como mineral e me tornei vegetal;
morri como vegetal e me tornei animal;
morri como animal e me tornei homem.
Por que deveria temer [a morte]? Quando foi que me tornei menos morrendo?”
O que o poeta descreve em seus versos os racionalistas cristãos reconhecem como a caminhada evolutiva que a Força realiza através dos domínios da natureza. Não há motivo para se ter medo da morte, afirmava Rumi quase dez séculos atrás, e olhe que ele bebeu esse ensinamento em fontes mais antigas ainda!
E quanto a ficar preso na atmosfera fluídica da Terra após a morte? Não precisamos nos preocupar com isso, pois o translado para os campos vibracionais próprios à nossa situação evolutiva é natural e automático. Contudo, pode demorar.
É natural porque o traslado é parte de um processo evolutivo pelo que todos nós, sem exceção, estamos passando. Ocorrerá mais cedo ou mais tarde porque a Terra não é residência permanente de nenhum espírito.
Automático porque não há necessidade de acioná-lo. O traslado se dará assim que houver condições favoráveis. Pode ocorrer logo no momento em que o espírito deixa o corpo físico ou demorar. Até décadas.
“É possível facilitar e agilizar o processo?”, você pode perguntar. Sim, respondemos, mas ajuda e é instrutivo entender por que ocorre a permanência do espírito por aqui.
Após deixar o corpo físico, muitos espíritos ficam na atmosfera fluídica do planeta por ação de seus próprios pensamentos que os mantêm ligados a acontecimentos e emoções da vida terrena. Muitos ficam em estado de perturbação, outros se imiscuem nas atividades de pessoas ou organizações.
Entre os fatores negativos que muito influenciam nos momentos que antecipam, e naqueles logo após o desligamento do corpo físico, estão os vícios e o pensamento ligado à ilusões da vida material. Espíritos nestas condições procuram continuar com as atividades que exerciam sem se interessarem em desfazer-se delas. E isso contribui fortemente para que permaneçam por aqui.
Isto posto, é altamente recomendável administrar nosso viver segundo a disciplina recomendada pelo Racionalismo Cristão. Assim procedendo, estaremos sempre bem assistidos espiritualmente, e isto é fundamental para um traslado tranquilo e rápido após o falecimento do corpo físico.
Então, como você prefere conduzir sua vida terrena?