O primeiro exemplo de generosidade e afeto que o ser humano recebe provém da mulher ao dar à luz uma criança. É por seu intermédio que um espírito pode vir ao mundo para cumprir mais uma etapa do seu eterno processo evolutivo.

Ao assumir um corpo feminino, o espírito traz, do seu campo de estágio, grandes responsabilidades, não apenas com a própria evolução, mas também com a dos filhos que vier a ter. Encontra-se preparado e disposto a cumprir o propósito superior da maternidade, pois lhe é demonstrada, naquela dimensão astral, a importância de seu bom desempenho, no plano físico, em relação ao seu crescimento espiritual, o qual é às mães confiado de forma tão sublime.

O ser humano, espécime dos mais complexos e também dos mais frágeis da natureza, precisa do desvelo materno para sobreviver. Quando não recebe amor nos primeiros anos de vida, a criança deixa de ser envolvida por ações generosas, pois não conta com a dedicação que deveria receber da mãe. Provavelmente, será um adulto carente de afeto, com sequelas irreversíveis em sua estrutura psíquica.

Estudos realizados por psicólogos têm demonstrado o quanto o carinho materno é importante. Crianças acolhidas em orfanatos, embora bem cuidadas, frequentemente chegam à fase adulta com marcas indeléveis no íntimo, pela ausência da meiguice que somente as mães são capazes de dedicar aos filhos.

Pais esclarecidos reconhecem a influência natural que as mães exercem sobre os filhos nessa convivência necessária durante os primeiros anos da infância, estendendo-se até o sétimo ano de vida, quando ocorre o despertar para a realidade física. Daí o dever das mães de educar os filhos nessa fase tão significativa, cujos reflexos se estenderão por toda a existência, influenciando as três fases seguintes: mocidade, madureza e velhice.

Com estas palavras, procuramos incentivar as mães racionalistas cristãs, que detêm a incumbência de formar nos filhos a base estrutural de uma vida mais espiritualizada, pois dispõem de recursos valiosíssimos a serem oferecidos às almas que necessitam realizar sua evolução na Terra ao tomarem posse do corpo físico por ocasião do nascimento.