Os ensinamentos do Racionalismo Cristão não são novos, e essa filosofia não esconde isso. Estão disponíveis para a humanidade desde remotas eras. Ao examinar esses ensinamentos, Luiz de Mattos notou que estavam contaminados com crendices e misticismos desde sempre, resultando na fabricação de deuses e protetores, que somente existiram, e ainda existem, na mente de grande parte da humanidade. Graças a esse ilustre mestre, hoje dispomos de lições bastante claras, luminosas, ao alcance da compreensão de qualquer um que se disponha e estudá-las.

“Poderia dar-nos exemplos da existência dos ensinamentos racionalistas cristãos no passado?”, você nos perguntaria. Seguem alguns.

O Racionalismo Cristão nos ensina que somos uma Força que, como as demais, vem evoluindo paulatinamente através dos domínios da natureza. Comparemos com estes versos do pensador persa Jalalu Rumi:

“Morri como mineral e me tornei vegetal;

morri como vegetal e me tornei animal;

morri como animal e me tornei homem.

Por que deveria temer [a morte]? Quando foi que me tornei menos morrendo?”

Rumi viveu de 1207 a 1273 e, vejam só, ele se baseou em ensinamentos mais antigos ainda. É dele, também, as seguintes ponderações e convidamos você a interpretá-las sob as luzes dos modernos e claros ensinamentos do Racionalismo Cristão:

“Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.

Primeiro foste mineral, depois te tornaste planta, e mais tarde, animal.

Como pode isto ser segredo para ti?

Finalmente foste feito homem, com conhecimento, razão e fé.

Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hás de regressar como anjo; depois disso, terás terminado de vez com a Terra.”

No Astral Superior trabalham espíritos desenvolvendo várias tarefas, uma delas é limpar a atual atmosfera fluídica da Terra. Muitos aqui vêm atuando em um corpo físico unicamente para, desprendidamente, ajudar os humanos. Em etapas evolutivas de outra ordem vão exercer atividades em outros planos, superiores ao do planeta.

A vinda entre nós desses espíritos altamente evoluídos é mencionada em várias religiões, algumas fundadas séculos antes de Cristo.

No hinduísmo, surgido em algum momento do período pré-histórico (do aparecimento do homem à invenção da escrita, ocorrida por volta de 4.500  a.C.), esses espíritos são chamados de avatares e são cultuados. Em outras palavras, um avatar é a manifestação em forma humana de um espírito evoluidíssimo que vem à Terra desempenhar alguma missão. Dois exemplos de avatares nessa religião são Krishna e Rama.

Neste sentido, Cristo também foi um avatar, pois aqui veio não por necessidade evolutiva de convivência com seres humanos, mas para esclarecê-los e ajudá-los espiritualmente. Assim como ocorreu com aqueles espíritos em diferentes épocas e regiões, Cristo também tem sido venerado em boa parte do mundo e sua vida, recheada de invencionices, que a razão se recusa a aceitar.

Podemos imaginar o trabalho que teve Luiz de Mattos para extirpar dos ensinamentos cristãos e de outras origens – que ele também cuidadosamente estudou -, as fantasias, muitas cheirando a embustes, criadas em torno da vida de Jesus e de outros mestres que por aqui passaram. Somado a isso, notou ele que muitos ensinamentos, cristãos ou não, foram deturpados e até adulterados para atender interesses e conveniências das classes sacerdotais.

Outra contribuição notável de Luiz de Mattos foi definir uma disciplina austera para orientar todas as atividades nas casas racionalistas cristãs, oferecendo segurança a todos que delas participam.

O resultado desse trabalho hercúleo aí está claramente disponível nos ensinamentos do Racionalismo Cristão.

Vamos aproveitá-los?