Para onde vai o espírito quando o corpo físico falece?

Gostaria de saber para onde vai o espírito quando a gente morre. O espírito não morre, isso eu sei, mas onde estão meus pais? Em que estágio ele está. Ele faleceu há 31 anos e minha mãe, que frequentava o Racionalismo Cristão, tem oito anos de morta. Tem como me dizer se ela pode me ver, se sabe o que está acontecendo com minha vida, vocês podem me explicar isso? Desde as 11 anos de idade sempre frequentava o Racionalismo Cristão, mas por fim moro num abrigo à espera de uma aposentadoria para eu ter moradia digna.

Resposta: Prezada, o que você quer saber fica bem explicado no capítulo Falecimento do ser humano e recomeço da vida, do livro Racionalismo Cristão, 46ª edição”, que diz:

“Se a humanidade compreendesse que os fatos existenciais ocorrem dentro de situações naturais e de acordo com a condição espiritual de cada ser humano, não se atormentaria nem se deixaria abater pelo desespero e pelas amarguras a que usualmente se entrega.”

“O esclarecimento a respeito de como se processa a evolução é um grande bem, por ser o meio capaz de levar a pessoa a ver com naturalidade a morte de um ser humano, pelo reconhecimento de tratar-se, tanto quanto seu nascimento, de fato normal no curso da vida.”

“É natural o sentimento das pessoas que ficam, diante da ausência daquelas que partem. O sentimento, sim, o desespero, não. A saudade é compreensível, a mortificação, jamais.”

“O espirito que parte para o seu campo de estágio não perde contato com os que ficaram no plano físico de posse de um corpo humano. Por meio do pensamento, não só os irradia, como, também, recebe deles vibrações mentais. Basta haver sintonia. No entanto, quando o espirito permanece na atmosfera fluídica da Terra preso às atrações terrenas, essas influências podem, com frequência, ser prejudiciais aos seres humanos, por terem conteúdo obsessivo.”

“Parentes e amigos precisam, pois, auxiliar o ente querido com pensamentos elevados por ocasião da morte do corpo físico, para que o espírito ascenda ao seu campo de estágio, onde a vida espiritual é sentida realisticamente, com plena consciência de sua eternidade, sem as influencias perturbadoras do plano físico.”

“Deixada a atmosfera fluídica da Terra, o espírito constata no campo de estágio o que fez de bem e as ações reprováveis. São, então, desnecessários e inúteis os pedidos a pressupostos julgadores divinos, para que se compadeçam dos erros por ele cometidos.”

“É oportuno também esclarecer que locais onde se traz à lembrança as pessoas que morreram, como são os cemitérios, entre outros lugares, constituem pontos de atração de espíritos desprendidos de matéria física densa que permanecem na atmosfera fluídica da Terra, em razão dos campos vibracionais afins formados pelos pensamentos de tristeza dos ali presentes.”

“Por isso, quando alguém se sentir, por exemplo, no dever de prestar solidariedade aos familiares de uma pessoa que morreu, deve desviar o pensamento desse campo vibracional enfraquecido e, consciente, erguê-lo claro e sereno ao Astral Superior, para que o espírito possa ser encaminhado ao seu campo de estágio, liberto de suas ligações com a matéria e das influências originárias das emoções e dos sentimentos de tristeza existentes no planeta.”

Com este texto esperamos ter esclarecido as suas dúvidas, mas se houver algum ponto que não tenha entendido, volte a nos escrever.