Porque não importa o que o espírito fez em vida passadas. Importa o que está fazendo agora, encarnado em um corpo físico, em proveito da sua evolução, para que no futuro, através de maiores esclarecimentos espirituais, ele possa galgar novos patamares em sua escalada evolutiva.
Por isso a natureza é sábia, e não permite que saibamos como foi a nossa vida passada, justamente para que não tenhamos preocupações desnecessárias.
O nosso livro essencial: “Racionalismo Cristão”, em sua 45ª edição, p. 65, assim trata desse assunto:
“O espírito isola-se do seu passado ao encarnar. Esquecendo-se das existências anteriores, apenas retém no subconsciente os ensinamentos oriundos das experiências pelas quais passou e as tendências resultantes do uso que fez do livre-arbítrio. Isso representa um grande bem. Primeiro, porque possibilita a convivência com espíritos que porventura foram seus desafetos em existências passadas, reaproximando-se deles sem ressentimentos ou malquerenças. Segundo, porque o espírito, sem a visão temporária dos erros do passado, que tantas vezes humilham, envergonham e até subjugam, aniquilando a vontade, melhor se condiciona para uma nova existência, em cada passagem terrena. Tudo quanto de bom adquiriu com esforço e trabalho conserva para sempre, e esse patrimônio espiritual lhe presta valiosa colaboração em cada encarnação, facilitando a conquista de novos conhecimentos, de novas qualidades e de melhor apuração de seus atributos e de suas faculdades. Assim têm feito e continuam a fazer bilhões de espíritos em sua trajetória por este mundo, numa longa série de encarnações.”