Principais contribuições do idealista Hegel à filosofia

História do racionalismo – 140

Considerado um dos quatro mais importantes filósofos do Idealismo Alemão, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, normalmente chamado apenas de Hegel (pronuncia-se Rêguel), nasceu em 27 de agosto de 1770, na cidade alemã de Stuttgard, e morreu na capital germânica, Berlim, em 14 de novembro de 1831, aos 61 anos. Era o filho mais velho de Georg Ludwig Hegel e de Maria Magdalena Louisa Hegel.

A mãe era uma senhora instruída, diferentemente da maioria das mulheres da época, e o pai, um “secretário protestante” da Repartição de Receitas do Ducado de Württemberg.

Durante a meninice de Hegel, Maria Magdalena foi sua primeira professora, e sabe-se que até o latim fazia parte da lista do que ela ensinava, em casa, ao garoto Hegel.

Os pais de Hegel tiveram seis filhos, mas, devido a uma epidemia de várias doenças, todas de alta taxa de mortalidade, dentre as quais a varíola e outra chamada “febre biliosa”, apenas três sobreviveram até a fase adulta: o próprio Hegel, Christiane Luise e Georg Ludwig.

Não se sabe se o infante Hegel teria sido um menino alegre, saudável, a singrar, feliz, no barquinho da vida, um sereno lago azul. O que se sabe é que foi na faixa etária da infância que ele foi atingido pelos graves e prolongados efeitos de algumas dessas doenças epidêmicas, tendo, então, corrido risco até de morte.

O menino Hegel sobreviveu à epidemia, mas sua mãe, infelizmente, não. Quando Maria Magdalena, ainda na faixa dos 40, faleceu ao contrair a febre biliosa, em 1783, seu filho Hegel tinha tão-somente 11 anos. A morte da mãe o abalou a ponto de ele chegar a demonstrar sinais de dificuldade na fala.

Após seus estudos básicos, Hegel ingressou no Seminário Protestante Tübinger Stift, que ficava na cidade de Tübingen. Tratava-se de uma instituição de ensino e residência para estudantes de teologia, filosofia e outras áreas do conhecimento.

Também ali, conforme já relatado no artigo anterior, Hegel se relacionaria com outros dois jovens estudantes: Friedrich Hölderlin, que se destacaria como poeta, romancista e filósofo, e Friedrich Schelling, com quem Hegel, segundo um historiador da filosofia, “manteria uma relação de amizade e, posteriormente, de rivalidade”.

Mas a formação universitária de Hegel não se limitaria a seus estudos no Seminário Protestante. Foi bem mais abrangente, pois frequentou mais de uma universidade.

Ao concluir seus estudos de ensino superior, Hegel foi lecionar em Heidelberg e, em seguida, em Berlim. Aí, pouco tempo depois conquistaria o que realmente almejava: a cátedra de professor da Universidade Humboldt, de Berlim. Cátedra essa que ele ocuparia até sua morte. E morte essa que propiciaria a Schelling, seu ex-colega de seminário, sucedê-lo no honroso cargo.

Além de ter sido um dos quatro pilares do Idealismo Alemão, Hegel é considerado o ápice dessa corrente filosófica. Era, ademais, um idealista fascinado pela Revolução Francesa e admirava, sobremaneira, três filósofos: Espinosa, Kant e Rousseau. Hegel destacou-se não só por sua importância como filósofo, mas também por seu método dialético e por sua influência na filosofia política e social.

Dentre as diversas áreas de conhecimento de Hegel, destacam-se a filosofia e a história dessa ciência, bem como a estética, a filosofia da religião, a teologia sistemática, a exegese bíblica, a homilética (eloquência religiosa) e as chamadas “línguas clássicas”: o grego e o latim.

Ecoando o que já dissemos no artigo anterior, o Idealismo marcou, na Alemanha, o período entre o final do Século XVIII e meados do XIX.

Mudar o mundo só depende de nossas atitudes

Rose Monteiro, assistente na Filial Santos (SP).

Ao vislumbrar possibilidades de mudar o mundo e alcançar pessoas ao nosso redor, podemos iniciar o processo com mudanças imediatas de valores e conceitos ultrapassados.

A construção de novos rumos alicerça-se no sentimento de amor e solidariedade, partindo da premissa de que fazemos parte do Universo como parcelas de luz em evolução no planeta Terra.

A solidariedade manifesta-se de modo que todo cidadão conquiste seus direitos, de ganhar o seu próprio sustento de forma digna e honesta – com oportunidades variadas para uma vida estável e progressista.

O respeito às pessoas, em conformidade com a diversidade de evoluções, referentes a escolhas, credos, etnias e o meio ambiente, nos posicionará, em nível de dever cumprido, com exemplos de hombridade e sentimentos elevados.

Se mantivermos a decisão de contribuir para um mundo melhor, os atos e atitudes que empregamos no cotidiano, necessariamente, serão repensados – aperfeiçoando qualidades e eliminando imperfeições.

Vamos refletir!