Respeito é fundamental nas relações humanas, tanto no convívio social e profissional quanto no conjugal e familiar. É importante que o ser humano respeite a si mesmo e aos semelhantes, que seu modo de falar seja atencioso e adequado a cada ocasião, como devem ser recatadas as vestimentas se o ambiente as exigir, da mesma forma que o asseio corporal, este em qualquer lugar e tempo.

Ter comportamento equilibrado e controle dos sentimentos e das emoções é também importante, para que a forma de se expressar seja moderada, clara, precisa e objetiva, pois diálogo e entendimento recíproco têm grande relevância na convivência respeitosa. É preciso que as pessoas compreendam que há diferentes formas de pensar e agir, de enfrentar reveses e dificuldades, de se divertir e descansar, enfim, de encarar a vida. São condutas que mostram os diferentes níveis de evolução espiritual dos seres humanos.

É natural a tendência de as pessoas se cercarem daquelas com que possuem afinidades. Porém, no curso da vida, todas vão defrontar-se com indivíduos de opiniões contrárias às que defendem como as mais adequadas às circunstâncias. São procedimentos distintos percebidos no plano físico, seja por autoimposições evolutivas feitas nos campos astrais de estágio, seja para eliminar do corpo fluídico erros cometidos em vidas passadas ou por características da personalidade formada na existência em curso.

Respeito pede compreensão e tolerância, renúncia e desprendimento. As boas relações humanas não aceitam o individualismo nem o egoísmo, mas acatam as opiniões divergentes e as manifestações de solidariedade. Sendo assim, o conceito amplo de respeito abrange o exercício dos atributos espirituais, como o do raciocínio, da vontade, do domínio próprio e de tantos outros que formam o caráter íntegro.

Portanto, o bom relacionamento humano envolve respeito mútuo e isenção de julgamentos ou críticas, pois todos têm imperfeições a corrigir e qualidades a mostrar. Preconceitos e discriminações são causadores de conflitos nos relacionamentos, porque dificultam o uso do raciocínio com clareza, impedindo que a pessoa entenda o ponto de vista alheio, que nem sempre está errado em relação ao que um interlocutor pense. Evitar desentendimentos contribui no aprimoramento do convívio social e no crescimento espiritual das pessoas, tornando-as mais compreensivas e tolerantes.