A Filial São Gonçalo do Racionalismo Cristão comemorou, em 25 de janeiro, os 109 anos de implantação da filosofia racionalista cristã na Terra, o Dia da Espiritualidade, e o 20º aniversário da inauguração da nova sede. Compareceram todos os militantes que estão na ativa e boa assistência do público. Essas comemorações foram realizadas em reunião cívico-espiritualista presidida pela Sra. Lucy Gonçalves da Costa, presidente dessa casa racionalista cristã.
A reunião foi realizada num ambiente de calma, serenidade e atenção dos presentes. O Sr. Miguel Rosa da Silveira foi convidado para discursar com palavras alusivas àquele momento. Em suas palavras mostrou a gratidão que sente pelo Mestre Luiz de Mattos, em deixar para a humanidade essa filosofia de vida que é o Racionalismo Cristão. E enalteceu todos os sucessores de Luiz de Mattos, que nos deixaram exemplos de grande valor para um viver correto e feliz.
Em seu discurso, a presidente Lucy concitou os presentes a lutar pelas gerações futuras, para a construção de um mundo melhor, com mais paz, entendimento e maior condição de igualdade. “E como podemos realizar esse bem em favor das crianças, dos adolescentes e dos jovens? Formando campos vibracionais, com pensamentos alteados e nos voltando ao estudo da espiritualidade através da filosofia racionalista cristã”, disse a presidente.
Lucy Gonçalves da Costa procurou mostrar aos presentes quem foi Luiz de Mattos na luta pela igualdade e o respeito pelo semelhante, tendo ao seu lado o grande amigo, Luiz Alves Thomaz. Referiu-se também dos seus sucessores, Antonio Cottas e Humberto Rodrigues, que tudo fizeram para honrar o nome e o trabalho realizado por Luiz de Mattos. “Na atualidade temos o presidente Gilberto Silva, que continua na expansão dessa filosofia, para que chegue a vários recantos do mundo o esclarecimento espiritual para o bem-estar da humanidade”.
No término do evento os assistentes receberam uma lembrança deste dia tão importante, para os cavalheiros um chaveiro confeccionado pela Casa-Chefe; às senhoras e senhoritas, uma rosa natural, e todos que compareceram participaram da foto em conjunto.
Nem temporal empanou o brilho da comemoração na Casa-Chefe
Nem a chuva torrencial que quase afogou o Rio de Janeiro em 25 de janeiro foi suficiente para impedir que abnegados e dedicados racionalistas cristãos comparecessem à Casa-Chefe para comemorar o Dia da Espiritualidade, data instituída para coincidir com o dia do aniversário da fundação da filosofia racionalista cristã.
A população do Rio de Janeiro está acostumada com tempestades nesta época do ano, sabe comportar-se frente aos avisos que a natureza dá, mas às vezes os temporais são mais violentos e localizados em regiões frágeis, mal cuidadas pelo poder público, e o resultado é de alguma forma a perda de vidas.
Por temer consequências desagradáveis ao desafiar os tais avisos e arriscar-se a enfrentar enchentes ou ser surpreendida pela queda de um raio ou de uma árvore, e na maioria dos casos a população prefere manter-se sob a proteção de seu teto, ou não consegue locomover-se em consequência das enxurradas e bolsões d’água. Foi o que aconteceu naquele 25 de janeiro, no Rio de Janeiro
A reduzida frequência à reunião não impediu que o ambiente se mantivesse em alto nivel. Como é sabido, o pronunciamento mais importante nas comemorações e reuniões especiais na Casa-Chefe é o do presidente da filosofia. Na solenidade de 25 de janeiro, tomando como mote o motivo da comemoração, o presidente Gilberto Silva discorreu sobre Espiritualidade é uma força viva, discurso cuja íntegra A Razão antecipou na página 3 da edição de fevereiro.
Entre ensinamentos, mensagens de otimismo e agradecimentos “aos homens e mulheres que contribuem voluntariamente com o Racionalismo Cristão, quer na condição de militantes, quer na condição de assistentes assíduos, cuja constante colaboração nos faz considerá-los amigos queridos e fraternos”, Gilberto Silva destacou: “Lembremo-nos sempre de que ser espiritualista não é simplesmente aquiescer a um conjunto de conceitos e definições ou abraçar uma determinada ideologia. Trata-se de ter atitude, de retirar-se voluntariamente da própria comodidade, sair da zona de conforto intelectual e ter a coragem de rever posicionamentos, reavaliar condutas, enfim, aprimorar os próprios atributos e faculdades”.