Dizem que a educação vem de berço e com a educação espiritual não é diferente, porque ela traça a rota dos bons costumes e hábitos saudáveis por onde o indivíduo caminhará com a segurança dos edificantes princípios cristãos que configuram as normas do bem viver.
Podemos ver um grave registro disso no livro A felicidade existe, de Luiz de Souza, onde o autor afirma: “…a ingratidão é um fenômeno espiritual de aspecto negativo.” E mais adiante: “a ingratidão surge de uma educação defeituosa”.
A ingratidão se resume na ausência dos elevados conceitos morais, pois já na infância alguns espíritos demonstram trazer certas imperfeições em sua bagagem espiritual.
Cabe aos pais, então, ficar atentos para essas falhas de caráter, no sentido de bem orientar os filhos sempre em momento oportuno para dar combate a esse sentimento tão prejudicial à evolução espiritual.
Geralmente a ingratidão, esse sentimento pernicioso que revela pouca espiritualidade, se abriga na alma do ser egoísta, desprovido de sensibilidade e incapaz de compreender esse intercâmbio que é a vida neste plano físico e nem assimilar com clareza os fatos a sua volta.
Todos precisam uns dos outros. Não há quem viva isoladamente e que não necessite de alguém.
A própria evolução espiritual se dá em caráter de intercâmbio entre os seres humanos, onde todos têm algo a ensinar e algo a aprender.
Ao termos a visão dos diferentes níveis de espiritualidade que formam a grande massa humana, aumentamos nossa compreensão do modo de agir e de sentir das outras pessoas.
Cada qual reage de acordo com o entendimento que seu momento evolutivo proporciona.
Portanto, a ingratidão é uma imperfeição do outro e só passa a ser um problema meu, quando deixo afetar meu emocional por essa ingratidão praticada conscientemente pela outra pessoa por lhe faltar espiritualidade.
Tratemos então de recobrar a serenidade e o equilíbrio nas sábias palavras do mestre Luiz de Mattos, quando dizia: “quem mal faz, para si está fazendo”, posto que cada um terá que arcar com a reparação de seus erros, imperfeições e falhas cometidas nesta ou em uma próxima vinda a este planeta-escola.
As palavras do mestre Luiz de Mattos, consolidam nossa compreensão da razão pela qual se cometem as ingratidões.
“Quem não tem, não pode dar!” Não se pode exigir gratidão por parte dos ingratos.