Tentamos ajudar, mas não podemos mudar as pessoas

Escrevo por uma amiga e vou encaminhar a resposta a ela. O pai dessa amiga é aposentado, tem Parkinson e não segue qualquer recomendação médica. Passa o dia inteiro no celular, na TV, não quer frequentar academia e após episódios de insônia surta. Atualmente ele está com cuidadores em casa, não dorme, nenhum remédio faz efeito, já foi ao psicólogo, psiquiatra, neurologista. De madrugada quer alimentar-se e, quando os parentes se recusam a permitir, fica agressivo, diz que está vendo espíritos. Dei para ela o livreto Conceitos, passei o áudio da limpeza psíquica, mas existe resistência da família por ser católica.

O pai da minha amiga seria médium e essa mediunidade aflorou? Como ela vai conseguir normalizar o pai sem uma Casa para frequentar? Ela trabalha de segunda a sábado. Outro detalhe: os médicos dizem que esse comportamento dele não é do Parkinson, passam remédios para ele dormir, que nenhum efeito fazem.

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Resposta: Prezada, não temos como conhecer o grau de mediunidade do pai de sua amiga. Você, como boa racionalista cristã, já ofereceu à família toda orientação possível para que seja dada ao pai a assistência possível dentro do lar. Como você mesma expôs, a família (que poderia ajudá-lo) recusa-se a seguir as orientações que você lhe enviou.

Sabemos como é importante uma assistência ao pai de sua amiga, mas não podemos interferir nas escolhas que a família faz. Você cumpriu o seu dever de orientá-los e sabe que não podemos mudar as pessoas. Só podemos assegurar-lhe que nos sentimos solidários com a frustração que deve estar sentindo. Sempre desejamos o bem de nosso semelhante, em especial dos amigos que temos. Foi o que fez, por isso não fique tão aborrecida por não ter sido ouvida.