Diria: “Você age sensatamente ao refletir no que significa formar uma família com uma pessoa que se envolve com práticas espíritas como acontece com seu namorado.
Talvez ele esteja interessado na vida espiritual e esteja procurando entrar em contato com práticas que o coloquem em atividades espíritas.
Dê a ele de presente o livro “Racionalismo Cristão” e explique que você também se interessa pela espiritualidade, mas tem procurado estudar e esclarecer-se numa escola em que a espiritualidade é explanada de forma racional. Pode, também, oferecer o livreto “Conceitos racionalistas cristãos” e indicar-lhe o site da Doutrina.
Observe como ele vai reagir ao convite que lhe faz. Ao oferecer-lhe a porta aberta para estudar o Racionalismo Cristão, não faça comentários e, repetimos, aguarde a forma como ele vai reagir.
Sabemos que as pessoas que se envolvem em práticas espíritas como ele faz, acaba sendo envolvida em correntes negativas e ficam à mercê de espíritos presos à atmosfera fluídica da Terra, trabalhando, portanto, de forma irregular, sem conhecimentos espirituais, pois não souberam cuidar nem de si mesmos.
As pessoas por eles arrebanhadas mudam com o tempo e passam a seguir não sua natureza bondosa e honesta, mas as intuições negativas que passam a receber.
Não se estenda em nenhuma explicação. Dê ao namorado a oportunidade para despertar por conta própria. Toda interferência no livre-arbítrio das pessoas é contra os princípios racionalistas cristãos, como você sabe.
Por isso, a Doutrina não nos diz como devemos fazer nossas escolhas, mas alerta-nos para estarmos atentas para o uso que fazemos de nosso livre-arbítrio, pois teremos de conviver com as consequências que daí advirem.
Irradiar por ele é uma forma de ajudá-lo, pode ter certeza disso.
Esperamos ter ajudado você a refletir sobre a inquietação que sente, pois ela é um sinal de que você está ciente do que significa conviver com uma pessoa que se envolve em práticas espíritas sem assistência das Forças Superiores.”