Antes de Cristo muitos filósofos procuraram em seus estudos desvendar as grandes questões como a criação do mundo, o surgimento do homem, a origem da alma etc.
Esses estudos ficaram guardados durante séculos, conhecidos como “ciências ocultas” ou “ocultismo”. Jesus, em sua época, declarou de viva voz esses conhecimentos. Jesus observou em sua vivência entre os homens a ignorância espiritual já enraizada em seus espíritos e enaltecida pelas crenças religiosas, os dogmas e por suas divindades celestiais.
Por esse motivo teria que usar de perspicácia para levar a luz da verdade espiritualista, que reestruturaria não só os usos e costumes, como também os preceitos morais daquela época. Voltou-se então a meditar sobre a Força que tudo rege, e como resultado dessa clarividência contemplou que todos os males dos homens eram provenientes das ideias místicas.
Era preciso combater vigorosamente essa base nociva que corrompia e deformava o espírito, levando os povos à miséria moral e psíquica.
Essa missão saneadora consistia na implantação de princípios racionais e científicos, tendo como base os dois únicos componentes do Universo – Força e Matéria, porque Jesus veio à Terra explanar a verdade para libertar os homens das ilusões que os tornam reféns de falsas promessas, subjugando-os e impedindo-os de usar o raciocínio de que são dotados.
A missão espiritualista de Jesus foi interrompida drasticamente, mas em 1910, depois de passados muitos séculos, eis que surge o Racionalismo Cristão pelas mãos de Luiz de Mattos, juntamente com seu companheiro incansável, Luiz Thomaz, dando continuidade ao elevado ofício de levar a verdade e o esclarecimento à humanidade.
Jesus não veio à Terra para fundar nenhuma religião, veio semear o sentimento do bem, como base fundamental de uma única crença – a verdade – que ligaria os homens uns aos outros, fazendo-os senhores de si mesmos, portanto livres pensadores.