COP27, a busca de soluções para reduzir a miséria no mundo

Ocorreu em novembro a COP 27, reunião mundial realizada no Egito para discutir medidas com vistas a se conter as mudanças climáticas. A dicotomia persiste entre os considerados países de grande desenvolvimento e os que ainda estão num estágio de que grande parte de suas populações se situando no limiar da pobreza extrema.

 O mundo está atingindo a população de 8 bilhões de seres humanos, dos quais em torno de 1 bilhão são submetidos a esse quadro de dantesca e injusta miséria. Desvinculando-se dos aspectos transcendentais, os quais são focalizados com especial propriedade pelo Racionalismo Cristão através de suas preciosas reuniões públicas nas diversas Casas por grande parte do mundo e também por intermédio da publicação de suas extraordinárias obras da literatura científico-espiritualista, urge que as nações e toda a sociedade se conscientizem da necessidade premente do rompimento desse triste paradigma.

Ninguém vem a este mundo de escolaridade premido do direito à felicidade, mesmo que relativa, embora devamos saber que não viemos e vimos a este planeta para vivermos no resort. As agruras são inerentes e, como também dissemina o RC, devemos vê-las como oportunidade para crescermos, obviamente, desvinculada de qualquer espírito de masoquismo doentio.

Além da fome escandalosa que afronta a dignidade humana, a elevação da temperatura do planeta Terra aparece como uma prioridade protagonista e deve ser limitada aos 1,5 graus Celsius até o final desse século, sob pena de efeitos climáticos com caráter irreversível. Como sempre, as maiores vítimas serão as populações pobres ribeirinhas e das ilhotas situadas nos diversos oceanos. Como exemplo indelével devido a esse sobreaquecimento, como repor as geleiras nos polos terrestres que estão se derretendo?

As pesquisas puras e aplicadas, sabemos, são importantes para o conforto material das pessoas e seria redundante apontá-las nos diversos campos das ciências ligadas à natureza; aspectos econômicos e sociais e da tecnologia no sentido lato sensu, mas providos de uma responsabilidade com a preservação ambiental pois, ainda por enquanto, o minúsculo planeta Terra é o nosso único lar. Saídas tecnológicas já amplamente dominadas estão à disposição e podemos elencá-las: uso e preservação responsável das florestas e matas disponíveis, com destaque a nossa Amazônia; transitar para uma produção industrial amigável, ou seja, neutra com referência aos gases responsáveis pelo aquecimento global, tendo como exemplo os automotivos elétricos que, felizmente, estão se disseminando de forma auspiciosa; ampliação da capacidade instalada das energias alternativas e renováveis. Tais como a eólica; a solar; a biomassa; a energia das ondas e das marés; as células combustíveis; as pequenas quedas d’água, praticamente, isenta de inundações de áreas preciosas para a subsistência de populações vizinhas e muito carentes, como é a tônica; o campo é vasto e desafiador.

Como outra citação fantástica do desenvolvimento tecnológico, lembremos as baterias quânticas, que poderão ser carregadas em questão de minutos. Portanto, o mundo esperou que os importantes chefes de Estado não ficassem patinando em discursos com promessas vãs e venessem, digamos, a quase inércia, sem radicalismo, ainda predominante. Um dos grandes predicados de um ser humano e/o de uma coletividade é ser desprovido de egoísmo inconsequente. Não podemos esquecer que novas gerações virão.