Não se tome a afirmação ao pé da letra, mas também não se deve deixá-la de lado. Nem foi tão de repente nem houve a parada total, mas o coronavírus abalou. E abalou muito.
Os ativos empresariais se diluem, nos mercados específicos os valores das ações caem mais rapidamente do que poderia impor a força da gravidade, prevê-se uma quebradeira, ao tempo em que moedas fortes se supervalorizam. No mundo, milhares de infectados, cada dia notícias de mais mortos.
Quarentena (confinamento), corrida a produtos básicos para prevenção do mal, com risco de enfrentamento com a ganância, para evitar que a doença se alastre.
Parece estar havendo explicações demais, os meios de comunicação, no afã de ajudar, aterrorizam. Informações repetitivas e ameaçadoras intranquilizam, confundem a população e quase geram pânico. É um irritante pode-não-pode de incendiar os miolos.
Há que se ter em conta que algumas autoridades sanitárias estejam mais tempo diante das câmaras de TV que em seus gabinetes e reunindo-se mais com repórteres do que com seus subalternos imediatos, com os quais deviam estar cuidando de providências de seu mister.
A humanidade foi assolada por muitas pestes e gripes de várias origens e procedências, de muitos nomes e apelidos. Elas vieram, deixaram suas marcas, suas lembranças tristes e foram embora, vencidas. A sociedade sofreu sequelas, como certamente as sofrerá agora, mas o ser humano sobreviveu, como sobreviverá à atual virose que atordoa as gentes dos quatro cantos do mundo.
Afinal, onde está a esperança a que volta e meia esta coluna se refere?