No artigo anterior, sob esse título, discorremos sobre os geradores psicotrônicos usados para energização da água comum ou mineral, bem como seus efeitos e usos nos humanos, na agricultura e na indústria. Neste artigo, vamos dedicar-nos aos aparelhos desenvolvidos e utilizados para magnetização da água (aparelhos magnetizadores de água), seus usos e efeitos em humanos e animais. Fizemos uma extensa pesquisa na literatura científica, divulgada em Inglês e disponível na internet, para colher as informações pertinentes que constituem o corpo deste artigo. Nas conclusões, opinamos e sugerimos a conveniência de se fazerem estudos semelhantes aos da água magnetizada com a água fluídica preparada nas casas racionalistas cristãs.
Há uma vasta literatura teórica e tecnológica disponível, especialmente na Rússia, nos Estados Unidos e na Europa, desenvolvida a partir da década de 1990. O uso da água magnética ou, mais propriamente dito, da água magnetizada na área médica, na agricultura, na pecuária e no agronegócio em geral vem agigantando-se nas últimas duas décadas não só nos países citados, como também em países da Ásia (Japão, Paquistão, Índia), Oriente Médio (Iraque, Irã e Israel) e África (Egito e Líbia). Paralelamente, desenvolveram-se os aparelhos magnetizadores de água, que, em sua essência, são simples e eficazes. No Brasil, já existem fabricantes desses aparelhos e experimentações bem sucedidas em andamento nas áreas citadas.
Magnetização. A água é uma substância paramagnética (possui suscetibilidade magnética), isto é, possui carga magnética, o que implica que suas moléculas, átomos e íons individuais possuem um momento dipolar magnético permanente, estando, portanto, sujeita ao fenômeno do paramagnetismo. Isso é conseguido passando-se a água comum ou mineral através de tubos inseridos em campos magnéticos para que as suas propriedades se transformem. Assim, expondo-se a água a um campo magnético ocorre uma mudança considerável no pH (ela se torna alcalina), na quantidade total de sais dissolvidos, na condutividade, constante dielétrica, salinidade, quantidade de oxigênio dissolvido, temperatura de evaporação, minerais, matéria orgânica e diminuição na contagem de bactérias. De todas essas mudanças, destacamos que são criados mais íons hidroxilas (OH-) para formação de moléculas alcalinas e redução da acidez. Sabemos que a água comum tem o nível de pH em torno de 7, e que a água magnetizada pode atingir pH de até 9 (alta alcalinidade) após a exposição a 7000 gauss de força magnética por um longo período de tempo. O tempo de exposição e a intensidade do campo magnético são ajustados para se obterem efeitos e usos especiais.
Vantagens. Vemos, assim, que o uso de ímãs para melhorar a qualidade da água apresenta um significativo interesse devido ao baixo custo em comparação com o uso de produtos químicos e tratamentos físicos na indústria e na agroindústria, melhorando a quantidade e qualidade das colheitas. A água magnetizada adquire estruturas mais “finas” e homogêneas, que aumentam a sua fluidez, nela se dissolvendo com mais facilidade vários constituintes, como minerais e outros nela presentes. Consequentemente, há melhora na atividade biológica das soluções, afetando positivamente o seu desempenho em animais e humanos. Mais importante, ainda, a água tratada magneticamente tem efeitos curativos no corpo humano quando ingerida regularmente por um período considerável de tempo. As pesquisas indicam que a tensão superficial na água magnetizada é reduzida em 10%–12%, o que aumenta sua fluidez em relação à água comum. Esse é o principal fator que a torna mais eficaz, acelerando a penetração na parede celular, mediante maior difusão em relação à agua comum, sendo, assim, vital para o crescimento de diferentes órgãos e manutenção da boa saúde.
Experiência. Foi na Rússia que três pesquisadores – os Drs. G. Gerbenshchikow, I. Shvetsov e K. Tovstoles – usaram a água magnética ou magnetizada pela primeira vez. Os três são especialistas em urologia da Academia Militar de Medicina de Kirov, em Leningrado. Seus pacientes foram tratados com água magnetizada. O tratamento foi simples e muito eficaz na quebra de pedras nos rins e na vesícula biliar. As partículas de pedra resultantes do tratamento tornaram-se suficientemente pequenas para serem escoadas pela urina sem nenhuma dor ou perigo para o paciente. Mais que isso, o uso da água magnetizada impediu a formação de novas pedras nos rins e na vesícula biliar. Desde então, há mais de 30 anos os médicos soviéticos vêm utilizando a água magnetizada para os mais diferentes fins, entre eles para tratar problemas digestivos, urinários e nervosos, doenças como mastite, dores e inchaços, dor na micção, acidente vascular cerebral, aliviando a dor da artrite e reduzindo a pressão arterial e muitos outros distúrbios gerados por ansiedade e estresse. Há registros na literatura médica que a água magnetizada contribui para desacelerar o envelhecimento e impedir a fadiga graças ao aumento da sua permeabilidade através da membrana celular.
É muito longa a lista de distúrbios humanos citados na literatura médica para caber no corpo deste artigo. Milhares de pacientes foram beneficiados pelo tratamento com a simples ingestão de água magnetizada. Por isso mesmo, não poderíamos deixar de incluir aqui, ainda, os seguintes efeitos: ajuda a desobstruir as artérias e veias de depósitos de colesterol e sais e normalizar o sistema circulatório; é, também, eficaz no alívio de resfriados, tosse e bronquite e em todos os tipos de febre; e é útil na regularização da menstruação, e muito mais. Além de tudo isso, a água magnetizada pode ser útil no controle de peso, como adjuvante de uma dieta correta, porque ela melhora a atividade metabólica, queimando o excesso de tecido adiposo.
Nos animais. Outros eminentes pesquisadores e colaboradores voltaram sua atenção para animais produtores de carne, leite e ovos, os quais foram submetidos a tratamento com água magnetizada. Eles concluíram que o tratamento com água magnetizada fornecida para cabras resultou em melhoria na digestibilidade dos nutrientes, economia de água e otimização dos parâmetros de fermentação ruminal. Foram observadas também melhorias nas experiências com outros animais, como carneiros, vacas, coelhos, galinhas, gansos e perus de várias raças. Com relação às vacas, concluiu-se, também, que isso poderia ser uma maneira eficaz de reduzir a produção de metano das fezes dos animais. Tal efeito veio contribuir para diminuir o impacto ambiental na pecuária, com melhoria na saúde desses animais. Como consequência, observaram-se aumento na produção de leite e seus derivados e melhora no panorama antioxidante do ambiente. Relata-se, ainda, que a água potável magnetizada causou aumento na produção de leite, carne de carneiro e lã nas ovelhas. Com as aves, como galinhas e gansos fêmeas, houve aumento de peso e aumento na produção de ovos. Todos os animais tratados com água magnetizada tiveram extensão em sua longevidade.
A água fluídica…
Fixemos, agora, nossa atenção para a água fluídica. Diante desse quadro experimental e prático com tantos resultados positivos e eficazes com a utilização de água magnetizada em várias áreas da atividade humana e, sobretudo, na saúde humana, é de se perguntar por que, então, não se fazer experimentos científicos semelhantes para expor aos cientistas e às pessoas em geral os efeitos benéficos e curadores da água fluídica preparada nas casas racionalistas cristãs? Se o homem pôde fazer tais descobertas com relação à água magnetizada e aplicá-las com a eficácia descrita na literatura científica, tecnológica e médica resumidamente exposta neste artigo, muito mais benefícios podem trazer à humanidade os espíritos da plêiade do Astral Superior na formação das correntes durante a fluidificação da água. A eficácia da água fluídica é conhecida e reconhecida pelos militantes e pelos frequentadores assíduos, mas não o é pelo povo em geral. Estaríamos, assim, desmistificando o entendimento que muitas pessoas têm sobre a eficácia da água fluídica e, ao mesmo tempo, criando uma ponte entre a espiritualidade e a ciência, já que a construção dessa ponte no sentido inverso, da ciência para a espiritualidade, é pouco provável a curto e médio prazo.
No artigo A água fluídica – 2, publicado na edição de A Razão de abril deste ano, mencionamos que poderíamos dar início a um projeto dessa natureza mediante a preparação de um protocolo preliminar de pesquisas. Criar-se-ia, assim, uma equipe de profissionais que planejaria e acompanharia o planejamento e execução desse projeto.
O Racionalismo Cristão dispõe, nos quadros de sua militância e de frequentadores assíduos, de profissionais formados em Física, Química, Medicina, Biologia, Agronomia e Veterinária, que poderiam ser engajados nessa operação científica e tecnológica e levar adiante o referido projeto nessa direção junto a uma ou duas universidades federais com um custo razoável e aceitável para a nossa instituição. Esse projeto, uma vez realizado e publicado em revista(s) científica(s) de âmbito nacional e internacional, seguramente quebraria qualquer misticismo que paire sobre a água fluídica. Mais do que isso, certificaria cientificamente a sua validade e credibilidade por parte da humanidade, projetando o Racionalismo Cristão além dos limites de suas Casas, ajudando a aumentar a afluência de pessoas às suas reuniões públicas.