Nada preenche o espírito a não ser ele mesmo. A união da parcela da Inteligência Universal não é outra coisa senão a autoconsciência do espírito em relação a si mesmo. Os caminhos reencarnatórios na Terra são instantes, breves lapsos de tempo que permeiam a existência. O trabalho, a constituição da família e o convívio social são aspectos fundamentais para gerar o desenvolvimento espiritual, sendo o trabalho o mais importante, visto que é por meio dele que ocorre a autorrealização, através do aprimoramento contínuo dos atributos e sentimentos. A constituição da família une duas almas afins pelo amor e se concretiza com a formação da prole, porém, não há de fato o preenchimento pleno de ninguém, a não ser em certos instantes de relativa felicidade.
A alma é eterna e se manifesta mais complexa quanto mais a parcela da Inteligência Universal evolui. A sensação que os seres humanos têm em relação aos animais é similar aos pensamentos das Forças Superiores em relação ao gênero, uma observação de compaixão ao que se passou e não se quer ser mais, pois à medida que se evolui mais luz se quer conquistar. A evolução plena é a meta de todos. Isto é: sentir-se uno, mas em harmonia com todos, simultaneamente. Muito tempo se passou, todavia o espírito encontrou sua aurora: as primeiras manifestações de qualquer coisa ou o seu princípio, ou seja, a verdadeira espiritualidade.