Estou de licença maternidade, volto a trabalhar daqui a um mês. Trabalho seis horas por dia, e vou ter que arrumar uma babá para ficar com meu filho na casa de minha mãe. Isto me deixa um pouco de coração partido, mas sei que não há outro jeito, já que minha mãe não pode ficar com ele sozinha. Porém surgiu uma vaga no meu trabalho para ser gerente, vaga de oito horas, à qual poderei concorrer; meu marido acha que devo, porém estou em dúvida, porque ficarei muito tempo longe de casa em um momento de formação de caráter do meu filho. Por outro lado, com um salário melhor poderia proporcionar a ele uma vida melhor, podendo estudar em lugares melhores, entre outras coisas. Será que eu deveria abrir mão dessa possibilidade para me dedicar ao meu bebê?
Resposta: Prezada, se conhece o Racionalismo Cristão, sabe que essa filosofia nunca nos diz que decisão tomar em nossa vida terrena, pois isso significaria interferir em nosso livre-arbítrio. Percebemos que você continua muito insegura a respeito de qual a melhor forma de criar seu filho, dando-lhe boa educação, de forma que ele possa corrigir falhas que traz de encarnações passadas e fique preparado para enfrentar a vida dentro de princípios que o ajudem a evoluir nesta encarnação.
Não é com preocupações excessivas nem com falta de confiança em si mesma que exercerá a contento esse papel de educadora. Lembre-se de que qualquer que seja a decisão a tomar nunca poderá significar que você está se “sacrificando” pelo seu filho, pois esse será um peso difícil para ele e poderá gerar revoltas no futuro.
Leia e releia o capítulo Família e educação de filhos, do livro Racionalismo Cristão. Leia, também, as obras de Maria Cottas e de Olga Brandão, pois ambas foram educadoras que nos deixaram sábias orientações para desempenharmos bem nosso papel de mãe.