A filosofia racionalista cristã ensina esta sentença: viver a vida espiritual e a vida material, simultaneamente. Como sabemos, a vida espiritual é eterna, ou seja, o Princípio Inteligente irá progredir, à medida que vai obtendo mais conhecimentos e experiências sobre a vida transcendental, desenvolvendo, assim, sentimentos e atributos espirituais para espaços cada vez mais amplos. E nós nos situamos em uma realidade inexorável: somos espíritos encarnados. Sendo assim, temos que dispor de meios materiais que esse planeta-escola denominado Terra disponibiliza para viver em equilíbrio.
O trabalho é uma das razões primordiais para evoluirmos. O trabalho permite, ao convivermos com outras pessoas, desenvolver habilidades trazidas de outras existências e também obter dinheiro para tornarmo-nos autossuficientes.
Em determinado período da vida o dinheiro é, ao lado da vida espiritual, um dos principais objetos que o livre-arbítrio e a vontade do gênero humano se esforçam para um fim colimado: a obtenção do sucesso.
Usando-o com bom senso e prudência, o dinheiro gera a prosperidade e o equilíbrio mental, pois permite alavancar a vida material, gerando mecanismos necessários para obtenção de bens privados e oportunidades essenciais que a vida moderna oferece aos seres humanos, para obtenção de novos conhecimentos, teóricos e práticos, que ajudam ao longo da carreira.
Através da vida financeira estabilizada, os indivíduos saem da inércia financeira ou dependência de outros, rompendo com sentimentos inferiores, como a inveja e culpa, por estarem em condições monetárias desfavoráveis, condição essa que pode ser extirpada quando se usa com mais sapiência o livre-arbítrio, a fim de se ter a independência relativa na qual podemos gozar na madureza, quando se conquista esse bem social (o dinheiro) através do trabalho e esforço individual ou coletivo engrandecendo a si mesmo e a pátria na qual escolheu encarnar.