Em debate ‘os jovens e as drogas’

O 3º Encontro de Jovens da Casa-Chefe do Racionalismo Cristão, realizado em 20 de outubro dentro do programa de comemorações dos 62 anos da Casa-Chefe, teve como tema O jovem e as drogas. Ocorreram explanações, reflexões e debates sobre esse assunto atualíssimo e bem relevante na agenda das preocupações de governos e de famílias em nível global, porque o consumo de substâncias entorpecentes lícitas e ilícitas entre os jovens tem crescido exponencialmente, trazendo inúmeras adversidades de grave repercussão social, e, sobretudo, espiritual.

A programação, iniciada pela manhã, incluiu palestras feitas pela psicóloga Irani Martins Adnet, que discorreu sobre Adicção e Relações Sociais; pelo agente da Polícia Federa Jardel Cardoso, que falou sobre Prevenção ao uso indevido de drogas; pelo médico psiquiatra Paulo Roberto Chaves Pavão, diretor do setor psiquiátrico do Hospital Universitário Pedro Ernesto e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que destacou Os efeitos dos entorpecentes no corpo físico; e pelo presidente do Racionalismo Cristão, Gilberto Silva, que destacou que suas palavras não tinham caráter técnico, “aspecto que foi muito bem exposto pelos palestrantes anteriores, mas feição voltada para a ampliação de perspectivas de natureza espiritualista sobre o uso de drogas”.

Disse Gilberto Silva: “Devemos dar especial atenção às relações familiares e aos aspectos afetivos nelas existentes. Trata-se de uma expressão importante para a própria identidade da família. Somente por meio de uma reflexão sincera, e sobretudo corajosa, pais, responsáveis e jovens poderão encontrar soluções para enfrentar e resolver os problemas das drogas que, de tão graves, podem levar ao desequilíbrio psíquico as pessoas envolvidas. Tais soluções podem ser também aclaradas mediante intuições e inspirações, que tendem a surgir espontaneamente, desde que se comprometam a criar um clima de harmonia e benquerer nos lares e a viver uma realidade de otimismo e boa vontade no meio social”.

O presidente afirmou ainda que ‘sem a vivência da espiritualidade, todos os problemas humanos tendem a aumentar. Em sentido contrário, quando os valores ético-morais, alicerçados em princípios espiritualistas e preceitos do cristianismo como base do humanismo moderno, que são corolários da atividade espiritual e se tornam parte da experiência cotidiana, as dificuldades desaparecem e passam a figurar como oportunidades de amadurecimento pessoal e crescimento evolutivo.’

Preservado o campo fluídico do estrado e da mesa de trabalhos espiritualistas com seu total isolamento, a programação teve sequência à tarde no salão da Casa-Chefe, com a apresentação de músicos integrantes da Banda de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, que tocaram, no início, o Hino Nacional brasileiro e, no final, a canção Cisne Branco”, hino oficial da Força Armada mais antiga do Brasil, intercalados com as músicas Tema da vitória; É preciso saber viver; Besame mucho; Love is all; Melodia para gaitas; Emoções; É o amor; Londonderry air; Me and Mrs. Jones; Aquarela do Brasil; e Cidade maravilhosa.