Sócrates dizia defender não a crença politeísta, e sim a existência do “Deus único”, mas que preferia chamá-lo de Alma Universal. Para Espinosa, como assinalamos em artigo anterior, Deus é a Natureza. Por seu turno, Leibniz, tema deste artigo, também substituiu a palavra “Deus” pelo que ele chama de Mônada Infinita.
Certas conceituações errôneas a respeito de Deus, deparáveis não só nas doutrinas religiosas, mas também no terreno da filosofia, haveriam de esperar séculos para passar pelo crivo de Luiz de Mattos, que, graças à sua mediunidade intuitiva altamente desenvolvida e assistido pelo Astral Superior, revelaria ao mundo a verdade sobre esse Ser que a humanidade vem chamando, através dos tempos, de “Deus” – palavra que esse filósofo espiritualista substituiria por algumas expressões sinônimas, como Grande Foco, Força Universal e Inteligência Universal.
Solitário e ignorado na morte. Mas voltemos ao nosso filósofo, cientista e polímata (indivíduo que estuda ou conhece muitas ciências). Gottfried Wilhelm Leibniz teria sido vítima de uma crise de gota, que causaria sua morte. Consta que ele morreu solitário, em Hanôver, Alemanha, em 14 de novembro de 1716, ignorado pela aristocracia, para a qual sempre trabalhara.
Relacionar o total de escritos de Leibniz e falar sobre eles em um fecho de artigo seria coisa impossível. Calcula-se que tudo que escreveu deva abarcar cerca de 40 volumes. Assim sendo, listamos, abaixo, pelo menos algumas de suas obras mais importantes:
Monadologia; Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano (resposta ao filósofo inglês John Locke (1632-1704); Discurso de Metafísica; Sobre a Origem das Coisas; Sobre o Verdadeiro Método da Filosofia; e Princípios da Natureza Humana.