Pensamento, força de atração e repulsão

A maioria dos seres humanos desconhece a força poderosa que habita no seu interior e que emana do espírito: o pensamento. Esta força está constantemente presente em nossa vida, precedendo todos os nossos atos, palavras, enfim, tudo que fizermos ou praticarmos. Através do pensamento, podemos dignificar a nossa vida ou fazê-la sucumbir. E infalível o princípio de que “pensar é atrair”.

Por isto mesmo, necessário se torna uma vigilância constante na emissão dos nossos pensamentos, que constituem vibrações luminosas ou tenebrosas a cortarem o espaço, de acordo com a natureza dessas vibrações.

Vários filósofos do passado colocam em destaque a força do pensamento e, hoje, a escola racionalista cristã evidencia enfaticamente o poder dessa força como a maior influência na vida dos seres humanos.

Quando temos pensamentos elevados, atraímos para junto de nós as correntes benéficas que vibram no infinito. Em sintonia com elas, o nosso espírito se harmoniza com todas as fontes do bem, resultando daí, sobre nós, paz, tranquilidade, energia e coragem para enfrentar as vicissitudes cotidianas, além de proporcionar-nos melhores condições para um raciocínio limpo suscetível de abrir amplas visões para uma vida mais adequada ao progresso material e espiritual.

Porém, se nos deixarmos levar por pensamentos sórdidos, a situação muda: somos invadidos por correntes avassaladoras, responsáveis pelos cataclismos morais que assolam os meios sociais. Dominados por tais ondas enfermiças, arriscamo-nos a cair no poço dos infortúnios, de onde a retirada exige um dispêndio muito maior de forças. Daí surgem as aflições e os desesperos, que restringem as visões promissoras do êxito e do belo.

Os seres humanos precisam urgentemente conhecer-se como Matéria e, principalmente, como espírito a labutar neste mundo para a conquista da sua evolução. A consecução desse importantíssimo objetivo depende inteiramente da forma correta de como se condizerem os pensamentos e as ações. Com vibrações negativas, o espírito se inferioriza e, uma vez inferiorizado, prejudicado está o seu desenvolvimento evolutivo. Só os espíritos equilibrados seguem a senda do seu progresso.

Publicado em 19 de outubro de 1985.