Isso acontece porque ainda não atingimos a perfeição, porque encarnamos neste mundo-escola para, justamente, aprimorar nossas qualidades espirituais, através do controle das nossas emoções, do nosso autodomínio, do controle dos nossos pensamentos e do pleno conhecimento das leis de atração e de causa e efeito.
O Racionalismo Cristão assim nos esclarece a respeito de dois importantes atributos pertinentes a esse assunto:
“O domínio próprio assegura ao ser humano o controle íntimo, evitando atos impulsivos e atitudes impensadas que o possam levar a cometer desatinos, muitos dos quais irreparáveis, de que se vem a arrepender mais tarde, como acontece na maioria das vezes.”
“A pessoa precisa estar sempre alerta e vigilante, consciente de que é força espiritual que vibra incessantemente, atraindo e repelindo. Correntes favoráveis e desfavoráveis ao seu progresso e bem-estar enchem o espaço, cruzando-se em todas as direções. Daí a necessidade do domínio próprio, para não se deixar influenciar por irradiações adversas, procedendo, unicamente, de acordo com sua vontade.”
“O equilíbrio provém da apuração dos sentidos, do temperamento bem ajustado às realidades da vida, da serenidade, da compreensão exata das possibilidades e da justa apreciação dos fatos.”
“A calma, a serenidade, a moderação, as atitudes ponderadas, a reflexão, o critério e o bom senso são qualidades reveladoras de equilíbrio mental, por meio do qual a pessoa, no torvelinho da existência terrena, procede com maior segurança e se abstém da prática dos erros comuns. Logo, a lapidação desse atributo deve ser objeto de constantes cuidados, pois ele desempenha um papel da mais alta significação no processo da evolução espiritual.”