Passando por problemas, não é raro pessoas apelarem para o auxílio de santos, guias, gurus e outras entidades consideradas capazes de fazer qualquer coisa. Esses apelos são feitos, geralmente, via orações, algumas consideradas ‘poderosas’. Se o problema é muito sério, apelam a santos tidos como milagreiros. Para obter a ajuda que suplicam fazem promessas, realizam rituais, alguns macabros com sacrifícios de animais.
Também solicitam ajuda para obter algum benefício. Acreditam que essas entidades têm sua especialização. Se o apelante deseja arranjar um noivo ou noiva há de se pedir ajuda a Santo Antonio. Outra invencionice humana é a criação de santos padroeiros. Elói, por exemplo, é tido como padroeiro dos ourives.
Tudo bem, você pode dizer, mas as Forças Superiores não são produto da fértil imaginação humana. Elas existem realmente, não é mesmo? Então, como pedir a proteção delas?
Nossos problemas devem ser enfrentados com a forte determinação de resolvê-los. Abdicar desse dever, deixando a solução deles a cargo de terceiros, é sinal de fraqueza espiritual. Vencer essa fraqueza é uma batalha que tem de ser empreendida e vencida. E será, não importa quantas vindas à Terra forem necessárias. Um espírito não pode permanecer com a vontade fraca eternamente.
Se nossa atitude diante de um problema é a de usar o raciocínio, a lógica e a razão em busca da solução, estaremos criando correntes vibracionais de que se servem as Forças Superiores para nos intuir e fortalecer espiritualmente. Contudo elas não resolvem nosso problema, nem nos protegem com ações que violem as leis evolutivas. Estas são incontornáveis, se impõem irremediavelmente.
Resumindo: está com um problema? Tome a decisão de procurar resolvê-lo e enfrente o desafio com coragem, valor e confiança no êxito. Não precisa pedir nada às Forças Superiores. Elas sabem o que fazer e estarão lhe assistindo com suas intuições. É um dos trabalhos delas, mas as ações necessárias devem vir de você mesmo.