Estamos prontos para a virada do ano, momento de festa, alegria, brindes e abraços; para uns, também, ocasião de comprometimento e reflexão. No Brasil vão virar o ano e uma página da história: afasta-se a dinastia PT, levando a reboque os protegidos aos quais distribuía diferentes fatias de poder em troca de apoio.
A mudança de governo que se aproxima renova a esperança de que tanto já se falou neste espaço e que andava recolhida, ainda que bastante viva, tantas eram as decepções que o povo brasileiro vinha sofrendo em passado recente. Essa esperança renovada nos mostra que a tênue luz no fim do túnel, de que também já se falou aqui, torna-se mais intensa, apontando soluções para problemas que pareciam insolúveis, como as vergonhosas práticas de corrupção e apadrinhamentos.
Ascenderá à direção do país um conjunto de novas idéias nas quais o povo precisa confiar, quer pelo que a mudança pode representar, quer pela única opção após tantas desilusões.
Todas as indicações para os principais cargos tiveram aprovação quase unânime, mas dois nomes da equipe do presidente da República merecem destaque: Paulo Guedes e Sérgio Moro. O primeiro, com ares de superministro, comandará a economia do país, com a responsabilidade de recuperá-la, a começar pela redução dos índices de desemprego. Já houve outros poderosos – Delfim Neto, Roberto Campos… Este, pode-se dizer, “volta” ao governo por seu neto, que comandará o Banco Central. O segundo é entronizado como herói mundialmente citado e respeitado por seus corajosos feitos na condução dos processos resultantes da Operação Lava Jato.