Alegria estampada nas faces

Militantes, assistentes e visitantes da Filial São Gonçalo (Rio de Janeiro) do Racionalismo Cristão mostraram alegria em seus semblantes por estar presentes, uns para relembrar e outros para conhecer a história dessa filosofia que beneficia todos que adentram suas Casas.

Durante toda a reunião cívico-espiritualista notava-se atenção e interesse dos presentes. Não queriam perder uma só palavra.

A comemoração do Dia Mundial da Espiritualidade, quando o Racionalismo Cristão completa 108 anos de sua implantação na Terra, mostra os benefícios e as orientações que fazem a diferença na vida de cada pesquisador. Foi relembrado o valor e capacidade do mestre Luiz de Mattos e o companheirismo de Luiz Thomaz.

O tempo passa, e outros espíritos valorosos chegaram, dando tudo de si para continuar essa obra gigantesca. Foram eles os mestres Antonio Cottas e Humberto Rodrigues, que, com dedicação e amor ao próximo, entregaram sua vida física ao Racionalismo Cristão e ao esclarecimento espiritual da humanidade.

Nesse mesmo dia foi comemorado também o 19º aniversário de inauguração da nova sede da filial, acontecimento que se deu em 30 de janeiro de 1999. Ao término da reunião cívico-espiritualista, foi oferecido a todas as senhoras e meninas um botão de rosa vermelha, e aos senhores e rapazes, um chaveiro como lembrança do 108º aniversário da filosofia racionalista cristã e do Dia Mundial da Espiritualidade.

A presidente da Filial São Gonçalo, Lucy Gonçalves da Costa, ao relembrar a a historia do Racionalismo Cristão, nestes 108 anos de sua implantação na Terra, discorreu sobre a personalidade,  altruísmo e espiritualidade de Luiz de Mattos e enalteceu o trabalho dos militantes da Casa, desenvolvido com toda dedicação.

Disse Dona Lucy: “Luiz de Mattos e Luiz Thomaz, com coragem e ânimo forte, decidiram presentear esta joia rara para esta pátria que a todos recebe com amor e carinho.

Luiz de Mattos desde jovem trazia em sua mente o interesse pelo bem-estar da coletividade. E essa crescia em sua alma sempre que  assistia a alguma injustiça.

O tempo passa e chega o momento em que fala mais alto a força espiritual. Abraçou com toda força de sua alma a causa da abolição da escravatura no Brasil, travando longa batalha para ajudar os escravos a escaparem das condições humilhantes e desumanas por que passavam.

Luiz de Mattos não aceitava que os semelhantes sofressem preconceitos ou racismos. Era um livre pensador, preocupava-se com o sofrimento do ser humano. Resolveu estudar todas as filosofias e chegou à conclusão de que, se a abolição da escravatura libertou seres humanos das imposições físicas, a doutrina racionalista cristã libertaria almas, que através do esclarecimento espiritual se tornariam livres para conhecerem-se com Força e Matéria.