Contribuição para classificação das espécies através do campo áurico

Este artigo objetiva despertar e motivar estudiosos para a relevância da pesquisa e produção científica tendo como objeto de estudo a aura (campo áurico), área do conhecimento explorada intensamente pela filosofia espiritualista. Este ensaio busca contribuir, significativamente, com subsídios lógicos e racionais para a sustentação deste tema, com originalidade (tese), para a construção de um modelo de nova ordem de classificação das espécies fundamentadas no estudo, investigação, percepção, leitura, análise, aferição e interpretação do campo áurico das espécies.

Contribuição. A filosofia espiritualista Racionalismo Cristão, através de sua obra essencial A vida fora da matéria, retrata e explica o significado e a composição estrutural da áura (campo áurico), de forma clara e objetiva, por meio  de ilustrações e respectivos textos, demonstrando aspectos de uma realidade mais profunda, oculta aos sentidos comuns, mas que está presente em todas as ações da parcela da Força (Princípio Inteligente, Inteligência Universal, Grande Foco) em sua trajetória evolutiva pelos domínios do Universo (astral e físico).

A parcela da Força, durante sua trajetória evolutiva em qualquer dimensão do Universo (astral e físico), organiza, incita e movimenta seus agregados de matéria de diversas densidades que são de natureza fluídica e/ou física (estruturada, atômica, bariônica). Esses agregados formam seus corpos fluídico e físico, sendo, portanto, campos de manifestação da parcela da Força modelados e operados de acordo com seu projeto de evolução e, também, suas necessidades momentâneas. A aura (campo áurico) reflete os efeitos dessas manifestações.

A luz física encontra-se no espectro visível para os seres humanos como um todo, ou seja, o olho humano é a ela sensível. A luz física é o agente físico que permite que os corpos (agregados ou objetos) físicos sejam visíveis. A luz astral é perceptível apenas para os humanos portadores da forma de expressão mediúnica da vidência e/ou clarividência e, também, para todos os espíritos livres de corpos físicos. A luz astral é o agente fluídico que permite que os corpos (agregados ou “objetos”) fluídicos sejam perceptíveis.

Acuidade de percepção sensorial. Através da visão física, pode-se distinguir apenas as cores do espectro solar e suas associações. Por intermédio da visão astral, percebe-se inumeráveis outras cores e combinações do espectro astral que fazem parte da seriação de cores da aura. O estudo, observação e análise aprofundados da aura fornecem ao observador atento possibilidades ampliadas de aferição, mensuração e interpretação do grau de evolução da parcela da Força em qualquer ponto de sua trajetória evolutiva. Perceber e vivenciar o campo áurico, por meio da observação direta, somente é possível através das formas de expressão mediúnica (modalidades) da vidência e clarividência, que são a capacidade de percepção sensorial, potencial psíquico, que possibilita ao portador dessas faculdades perceber, captar, fazer a leitura e registrar diversos sinais do plano metafísico (sutil, extracorpóreo) que caracterizam as formas astrais.

Mas, a análise, aferição e interpretação a partir da leitura feita no campo áurico e retratada pelo observador portador da vidência e/ou clarividência podem ser realizadas, também, pelos não videntes e clarividentes, desde que convictos, esclarecidos e estudiosos das formas astrais. A precisão da leitura e interpretação do campo áurico pelo observador está na dependência direta de sua acuidade, que, no sentido figurado, significa possuir agudeza de percepção sensorial, habilidade de ser sutil, penetrante, enxergar com precisão, perspicácia do observador frente aos fenômenos físicos ou metafísicos. É ser um bom entendedor.

Classificação das espécies através do campo áurico

Salto qualitativo da parcela da Força. As parcelas da Força em sua trajetória, cumprindo determinações de Leis evolutivas, perfazem os domínios das múltiplas dimensões do Universo (astral e físico) que são campos de manifestação da Força buscando, continuamente, o aperfeiçoamento de seus atributos, faculdades e habilidades numa escala natural, lógica e progressiva. Nesse percurso conquista com esforço próprio saltos qualitativos, que são marcos na passagem de um domínio a outro, demonstrando ação evolutiva mais avançada e ampliada.

Com esse progresso passa a emanar (produzir) auras diferenciadas que correspondem à transformação operada com o crescimento e manuseio dos atributos e faculdades que são recursos próprios, passando a se apresentar à percepção sensorial (mediúnica) como formas modeladas em matéria fluídica que são, também, denominadas de imagens ou formas astrais. Essas formas são cada vez mais exuberantes em termos de complexidade estrutural, intensidade de cor e brilho que demonstram com fidelidade o grau de evolução e a “identidade” de cada parcela da Força de forma “singular (única)”. As auras identificam com autenticidade (digital fluídica) cada parcela da Força como única, nos campos de manifestação em que operam.

Emanação da essência e estados momentâneos. A alternância da variação de cores e intensidade da aura (campo áurico) se manifesta por coloração própria reveladora do grau de evolução intelectual, moral e espiritual da parcela da Força e, também, através das variações de cores passageiras que expressam as mutações momentâneas (pensamentos, sentimentos e emoções).

Pesquisa e produção científica. À medida que a parcela do Princípio Inteligente segue de domínio em domínio, cada vez mais avançado, vai atingindo maior grau de evolução e demonstrando variadas formas de expressão e capacidade de vibrar em diferentes modos de frequência. Esse avanço se reflete em suas auras, que vão ganhando formas estruturais mais complexas, com delineamento mais preciso, maior intensidade de brilho e diversidade do espectro de cores e suas gradações, que lhes conferem significados peculiares, com isto exigindo maior complexidade de análise. Sua leitura, aferição e interpretação só poderão ser efetuadas com exatidão mediante o conhecimento de toda a sutileza da variação e combinação das formas e cores do espectro astral. Portanto, se o campo áurico reflete com precisão, autenticidade e fidelidade a natureza, o grau de evolução e os estados momentâneos da parcela da Força atuando nos campos de manifestação, é possível, através de esforços de pesquisadores junto às pessoas portadoras da capacidade de percepção sensorial da vidência e da clarividência mais aguçada e melhor desenvolvida, em estudos e trabalhos colaborativos de pesquisa, desenvolvimento e produção científica (P&D), sediada na prática, através de leitura, análise, aferição e interpretação da aura, retratar aspectos de uma realidade mais profunda, não perceptível aos sentidos comuns, que mostra a realidade metafísica revelando a essência, grau de evolução, sensações, emoções e, portanto, os efeitos refletidos através da aura causados pelas ininterruptas ações vibratórias das parcelas da Força em evolução.

Novo modelo de classificação das espécies. A partir do que foi abordado e sustentado nos parágrafos anteriores, podemos inferir com segurança, lógica, racionalidade e otimismo que é apenas uma questão de tempo para que a ciência demonstre interesse em realizar pesquisas sobre as auras dos humanos, animais e até dos vegetais e minerais, visando a construir um novo modelo de classificação das espécies que as organize na ordem de seu grau evolutivo fundamentado na pesquisa, leitura, aferição e interpretação de seus campos áuricos, que sempre se apresentam de acordo com as nuances diferenciadoras de sua essência e composição fluídica decorrentes da ação permanente da parcela da Força sobre seus agregados de matéria fluídica e física.

O delineamento e realização dessas pesquisas reforçam elos entre ciência experimental e filosofia espiritualista, fundamentado em investigações científicas sediadas na realidade metafísica.

Quebra de paradigma. Será um novo capítulo, uma contribuição científica relevante para a teoria evolutiva das espécies, que irá complementar os estudos já realizados pela ciência experimental e –  por que não dizer? –  até descortinar diante de nossa consciência a quebra de paradigma por meio de provas irrefutáveis demonstradas através da precisão, consistência e fidelidade das informações e conclusões extraídas de estudos e pesquisas através da percepção, leitura, análise, aferição e interpretação dos campos áuricos das espécies.

Conclusão. Aqueles que se dispuserem a deixar de lado o preconceito, as amarras internas e externas, e se debruçarem como autênticos investigadores da verdade no estudo e trabalho sérios, integrando ciência experimental e filosofia espiritualista, buscando investigar e reconhecer com precisão a natureza das espécies e de tudo que existe no Universo (astral e físico) como constituído do binômio (Força e Matéria), e da intrínseca relação entre ambas, logrará êxito em seus estudos, suas pesquisas e produções científicas em todas as áreas do conhecimento.