Os seres humanos têm a obrigação moral de dar o melhor de si em todas as atividades de que participam. A expressão “dar o melhor de si” a que nos referimos não está ligada a parâmetros numéricos, tais como índices de produtividade, de lucratividade ou a quaisquer outros indicadores de desempenho tão utilizados nas relações de natureza material.
A expressão citada se refere às motivações e intenções dos seres humanos no seu aspecto espiritual, pois elas são sempre elevadas e voltadas para o bem-estar individual e coletivo quando a pessoa se doa a tudo que realiza no ambiente familiar, no meio social, nas relações de trabalho ou nas casas racionalistas cristãs, para que a compreensão e a harmonia façam parte do diálogo de uma boa convivência.
Nos lares, os pais devem colocar o bem-estar dos filhos acima dos próprios interesses, dar exemplos de retidão de caráter em todos os atos da vida, para que se tornem bons cidadãos na idade adulta. Já os filhos devem respeitar os pais, reconhecer o esforço empregado para os criar e educar e tudo fazer para que sejam merecedores desse sacrifício.
No convívio social, as pessoas devem seguir as normas de civilidade, serem verdadeiras nas palavras e íntegras nas ações, além de compreensivas, moderadas e justas no trato com os semelhantes, auxiliando os mais necessitados. Manter o equilíbrio psíquico e o domínio próprio, mesmo diante das contrariedades, são autoimposições do dia a dia, tudo contribuindo para fortalecer os campos vibracionais positivos da atmosfera fluídica da Terra.
Nos ambientes de negócios, desde o da agricultura, passando pelo de serviços até chegar ao da indústria de alta tecnologia, o empenho das pessoas envolvidas deve estar direcionado para o bem-estar do conjunto humano. Assim, aquela que planta uma semente na terra, a que conduz um veículo de transporte coletivo ou que aperta os parafusos de um equipamento devem ter em suas mentes que contribuem para um resultado final que é útil não apenas a si mesmas, mas, sobretudo, a todos. Pensando e agindo dessa forma ampla e construtiva, sem egoísmos, nenhuma atividade torna-se cansativa ou repetitiva, porque sempre terá um objetivo maior, o de servir à coletividade.
De igual forma, as atividades espiritualistas realizadas em nossas Casas são essencialmente voltadas para os assistentes das reuniões públicas. Nossos ensinamentos mostram o caminho seguro e tranquilo da evolução espiritual e do progresso material a todos que seguem os conceitos e princípios racionalistas cristãos e, de forma disciplinada, os colocam em prática na vida cotidiana.