Sou militante do Correspondente de minha cidade, cumpridora dos meus deveres. Eu e minha mãe criamos o filho do meu irmão já faz um ano, e o menino é autista. Meu irmão é trabalhador, porém muito nervoso e não compreende a vida como é. Não ajuda a criar o filho, que ficou órfão da mãe, vindo parar sob nossa responsabilidade, uma vez que ele não se importa e não tem interesse em nos apoiar na criação da criança. Ele vem mostrando-se insatisfeito pelas minhas vitórias materiais e espirituais ao ponto de me ofender com palavras, e isso magoa toda a família. Minha mãe tem 72 anos e não aguenta mais passar por tantas humilhações e inverdades de falsos julgamentos feitos por ele. Ele é muito vaidoso, só pensa seu próprio bem-estar material e físico. Deixa-nos com uma sobrecarga, inclusive com os filhos. Ele de fato não nos ajuda em nada, desde o convívio com o filho, educação e despesas. A única coisa que fazemos é irradiar e pedir forças ao mundo de luz, pois não estamos conseguindo por meio de diálogo e atitudes fazer com que meu irmão enxergue e nos apoie nessa nova jornada.
Resposta: Prezada, você e sua mãe estão comportando-se como verdadeiras racionalistas cristãs e podem ficar tranquilas quanto a isso. Todas as dificuldades que ambas estão enfrentando fazem parte dos desafios que se apresentam em suas vida e devem ser encaradas como ótimas oportunidades para seu crescimento espiritual. Quanto às ações de seu irmão, nada podem fazer, pois ele tem o livre-arbítrio para escolher que caminho quer seguir. Mas é importante que não se deixem atingir pelas ações infelizes que ele assume.
Quando ele age de forma a ofendê-las, procurem irradiar por ele, que terá de responder por suas ações e pensamentos. Pensar nele ou na forma como ele age e dirige sua atual vida terrena não é positivo para vocês. Por isso estão sofrendo e perturbadas. Lembrem-se: pensar é atrair. Protejam-se das más influências que o acompanham. Sempre que ele se aproximar e ofendê-las, elevem seus pensamentos e deixe-o seguir o caminho que escolheu. Não pensem nele. Não fiquem tristes e desanimadas pela falta de interesse dele pelos filhos e continuem a dar às crianças toda ajuda que estiver ao alcance de vocês.
Animem-se e confiem em que estão agindo de forma a se sentirem felizes pelas ações na atual vida terrena.