Espiritualidade segundo o RC nao é apenas teoria

Os espíritos em evolução na Terra de posse de um corpo humano são procedentes dos campos espirituais de estágio densos, opacos e intermédios e neles ficam agrupados por classes conforme o nível de adiantamento evolutivo que já possuem, formando famílias espirituais idênticas, podemos simbolicamente assim dizer.

As famílias espirituais dos campos de estágio são bem diferentes dos incontáveis agrupamentos familiares existentes em incontáveis sociedades organizadas neste plano físico, pois juntam pessoas de diferenciados graus de evolução espiritual em intenso e contínuo convívio, com a finalidade de trocarem conhecimentos, passarem por vários tipos de experiências e crescerem espiritualmente.

O mundo de escolaridade Terra, ao acolher bilhões de seres humanos com diferentes níveis de evolução espiritual, assemelha-se a um colégio do sistema oficial de ensino de qualquer país, que reúne estudantes de várias classes escolares, não se podendo exigir do aluno da primeira série o aprendizado que já possui o aluno que frequenta a última. Logo, não se pode esperar igual sabedoria de pessoas com diferentes graus de evolução espiritual nos chamados mundos de escolaridade pelo Racionalismo Cristão.

Portanto, o crescimento espiritual dos seres humanos resulta de sua intensa convivência neste mundo físico, precisamente pela mencionada troca de conhecimentos e experiências proporcionada pelos diferentes graus de evolução espiritual que conseguiram alcançar em múltiplas existências.

Nessas múltiplas existências evolutivas, surgem circunstâncias que desafiam o crescimento espiritual, para que os seres humanos saiam da zona de conforto proporcionado pelas conquistas materiais a que exclusivamente se dedicam e possam refletir sobre o marasmo espiritual em que se encontram, a fim de que voltem a crescer espiritualmente ao entenderem que os sofrimentos não são castigos, que destino, sorte e azar são invenções humanas, que os acontecimentos bons e ruins do dia a dia resultam da rigorosa ação de leis evolutivas, destacando-se a lei de causa e efeito nesses casos.

Os sofrimentos decorrentes da ação de leis evolutivas podem ser superados com a utilização dos atributos espirituais que todos possuem. A lei evolutiva de causa e efeito não é punitiva, mas, educadora, porque possibilita o reconhecimento de erros e a sua eliminação da personalidade com a calma que o raciocínio claro e lúcido exige das pessoas faltosas na procura do caminho que as faça retomar o crescimento espiritual. Todavia, a exemplo dos alunos nas salas de aulas, onde alguns são mais aplicados do que outros ao que lhes é ensinado pelos professores, na escola da vida acontece o mesmo, com seres humanos atentos e desatentos ao processo espiritual evolutivo em que se encontram.

O estudo da espiritualidade defendida pelo Racionalismo Cristão facilita o viver cotidiano, não sendo, portanto, matéria disciplinar apenas teórica. Seu conhecimento e uso prático são definitivamente acumulados à bagagem evolutiva do ser humano atento ao próprio processo evolutivo e por ele utilizada sempre que necessário em futuras existências, pois a prática do bem nunca se perde.

Em razão do que mencionamos nesta orientação, fazemos o convite para que abram a porta da espiritualidade em suas vidas lendo os livros editados pela sede mundial do Racionalismo Cristão, um manancial de conhecimentos nos quais aprendem a ser tolerantes, compreensivos e solidários com os semelhantes e a fortalecer a vontade para a prática desinteressada do bem.

Tenham certeza de que é mediante a forma elevada de vibrar os pensamentos que se ligam aos campos vibracionais positivos e às suas correntes fortalecedoras a cruzar pela atmosfera fluídica da Terra, o mundo de escolaridade em que todos aprendem e ensinam entre si, onde não existem pessoas superiores nem inferiores, porque todas são exatamente iguais, caracterizando-se apenas pelo grau de evolução espiritual que já possuem.

Portanto, nada adianta as pessoas lerem todos os livros sobre espiritualidade se não fortalecerem a vontade para a prática do bem, tornarem-se melhores a cada dia, tratarem os semelhantes com o respeito que a dignidade humana exige.