Demorou, mas chegou a hora da verdade. Quem deu a ordem ou autorizou? quem recolheu e juntou? onde a madame ex entra nessa história.
Tudo bem: quem perdeu, perdeu, mas cadê a grana? A quem ela terá que retornar? Esta pergunta é fácil de responder: aos brasileiros, seus verdadeiros donos desde a origem.
Abundam no país casos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo figurões da sociedade. Nunca se viu tanta suspeita, denúncia e condenação nessa área, mas desta vez a apuração chegou ao quintal do Palácio do Planalto. A história não é recente, vem rolando na surdina no Ministério Público, amadurecendo; órgãos especializados tecendo a teia da qual aparentemente não será possível escapulir. Todos os caminhos em torno de uma tal de rachadinha levaram a um dos assessores do então deputado estadual do Rio de Janeiro e hoje senador da República Flávio Bolsonaro, sobrenome que tem peso e ainda gera esperança.
No sistema da rachadinha, o servidor que certamente não trabalha não se importa de perder parte dos vencimentos que recebe sem merecimento para continuar sem trabalhar e recebendo, num frenético e volumoso toma-lá-dá-cá com o dinheiro público.
É de se acreditar na inocência do então deputado nessa sujeira toda, mas os fatos apurados nos levam a acreditar que o tal assessor era o mentor e executor da tramoia, daí o clamor: Ah, Queiroz, tem piedade de nós! Assume logo teu crime e deixa os Bolsonaro fora disso. Deixa o homem trabalhar.