Fenômenos invisíveis

Fenômenos invisíveis
A percepção humana dos fenômenos psíquicos é limitada. Tais fenômenos estão incorporados ao viver diário e refletem um conjunto de leis universais e imutáveis que se repetem de forma cíclica, inequívoca e infalível. As leis naturais estão alinhadas de tal forma que se manifestam para todos, sem distinção, através de correntes do bem ou do mal, independentes da posição social, do poder econômico, da escolaridade, da atividade profissional ou da região do planeta a que pertença.
Note-se que os seres encarnados não são divididos em totalmente maus e totalmente bons. Boas e más ações emitidas percorrem o espaço em todas as direções, continuamente. O mesmo indivíduo pode ter em um determinado momento sentimentos de raiva, ódio, ciúme, inveja, intriga, vingança; e, em outro momento, sentimentos de amor, solidariedade e compaixão. Todos ficam gravados em seu corpo fluídico e registrados no fluido universal. O resgate dos atributos falhos ou ainda não desenvolvidos não segue a lógica humana. Explicando o porquê de algumas pessoas passarem por mais obstáculos na vida do que outras, dando a falsa ideia de azar ou castigos divinos.
O planeta Terra está mergulhado em atmosfera tão densa e materializada que encobre a verdadeira vida, a espiritual. Muitos seres não percebem que alguns fracassos, desilusões, situações desagradáveis e contrárias, na verdade, podem ser oportunidades valiosas e indeléveis de mudanças de vida. Caminhos para um novo despertar.
Cada ser é único, indivisível e responsável por sua própria evolução. Deverá usar o livre-arbítrio, espécie de passaporte para o sucesso ou fracasso, como sua ferramenta de maior autonomia.
Assim, a boa qualidade do pensamento vibrado, a postura mental enérgica diante das dificuldades e o discernimento crítico para obter a solução de um problema, através da ação do raciocínio, atraem correntes vibratórias positivas, indispensáveis a um desfecho favorável. As leis de causa e efeito e da atração são os maiores exemplos.
Nelson Cordeiro
(O autor é médico, professor do Curso de Pós-Graduação em Alergia e Imunologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro)