Disse Luiz de Mattos, com muita propriedade, que felicidade é ter a consciência tranquila do dever bem cumprido. Um conceito singelo, mas que encerra grandioso alcance.
São felizes as pessoas que observam a vida com bons olhos, que escutam o próximo com atenção e respeito, que sentem tranquilidade junto ao semelhante, que compreendem quem está ao redor, incapazes que são de maldizer de alguém. Querer bem uns aos outros traz felicidade, e como são felizes os indivíduos que se desculpam por erros cometidos ou estendem as mãos aos necessitados! São felizes os seres humanos que têm bom senso e levam a sério suas responsabilidades, que, não sendo gananciosos, estão contentes com o que têm. A felicidade está muito perto das pessoas e, portanto, fácil de ser conquistada.
Em nossa última existência física, ficávamos felizes ao observar a felicidade de quem estava ao nosso lado. O Racionalismo Cristão foi implantado na Terra com a finalidade de ajudar as pessoas a terem maior conscientização dos deveres a cumprir, para que se tornem mais espiritualizadas e, portanto, mais felizes.
Quando os seres humanos elevam os pensamentos, afastam do corpo fluídico o que há de mau e perverso na atmosfera fluídica da Terra. Ficam acima das misérias humanas existentes no plano físico ao se envolverem na luz do esclarecimento espiritual procedente dos campos superiores da espiritualidade. Seus semblantes mostram felicidade, ao contrário das fisionomias carregadas e do mau humor das pessoas infelizes. As misérias humanas estão em toda parte, infelizmente. Quanto menos se imiscuírem nelas, melhor.
Há muitas coisas belas no mundo para se ver e admirar, é só querer. O conhecimento da espiritualidade é uma delas, porque proporciona os meios necessários à conquista da felicidade. São de farta espiritualidade e grande felicidade os momentos desfrutados pelos assistentes de reuniões públicas realizadas nas casas racionalistas cristãs em âmbito mundial.