Somos inteiramente capazes de desenvolver potencialidades existentes dentro de nós, durante os reveses que atravessamos inerentes à vida material. Não há a menor necessidade de fazermos apologia a sofrimentos, mesmo cientes de que deles resultam os sentimentos mais profundos.
A felicidade na Terra é relativa, portanto, quando vivenciamos períodos amenos (pós tempestades, costumamos negligenciar alguns propósitos e objetivos programados), o turbilhão da vida material nos envolve de tal maneira que acabamos descuidando das nossas reais necessidades, entre elas cultivar a espiritualidade latente em cada um de nós.
Fernando Faria, em sua feliz obra A chave da sabedoria, afirmou que os sofrimentos são próprios da vida do ser humano e a eles todos são sujeitos.
Somos contemplados com intuições e lampejos de sabedoria, nos momentos mais difíceis que vivenciamos, de conformidade com os conhecimentos que acumulamos nas várias existências vividas. Precisamos manter a serenidade em situações aflitivas, conservar o autodomínio com pensamentos elevados, em sintonia com os amigos astrais, sempre a postos para nos assistir e fortalecer.