Os tempos em que tudo vai mudar estão a chegar e nada será como antes. Não vai haver juízo final, nem condenação eterna para ninguém. Grande será o dia D da humanidade, em que a maioria sairá dos seus retiros espirituais, “residências”, mais conscientes e mais determinados a amar e a respeitar a natureza, os animais e o próximo.
Sim! A casa de cada um tornou-se um retiro de reflexão sobre a vida, o que andamos a fazer na Terra, de onde viemos e para onde vamos. Há mais interação familiar, mais solidariedade, mais fraternidade e maior valorização em relação ao próximo e ao coletivo. Nunca em tão pouco tempo valorizou-se tanto o beijo, o abraço, a saúde, a liberdade, o poder da irradiação e da focalização do pensamento nas instâncias da Luz Superior.
O planeta Terra é um ser vivo, com muitos e diversificados micro-organismos, incluindo o ser humano. Quando nascemos injetam-nos múltiplas vacinas para nos proteger de várias doenças, e quando adultos, todos os anos, para proteger-nos da gripe, injetam milhões de vírus no nosso organismo para despertar e reforçar as nossas defesas imunitárias.
O que fez a mãe natureza para se livrar da muita infecção, “poluição” e desequilíbrio planetário? Desenvolveu mais uma vacina, “corona vírus”, que por sua vez criou mutações para rapidamente a mãe natureza tentar repor algum equilíbrio a nível global, porque o sistema ecológico tem estado em profunda degradação.
Sendo um ser vivo tem todo o direito de lutar contra os micro-organismos mais nefastos, “os humanos”, para repor o seu equilíbrio. A Terra se defende e se renova pelo mar que se purga das terríveis poluições, através dos maremotos, tsunamis, terremotos, e com os vulcões alivia as suas entranhas, largando gases para a atmosfera e lavas incandescentes.
A poluição cria o efeito estufa, originando degelo nos glaciares, e vaporação acima do normal, formando imensas nuvens com grande densidade de água que desaba sobre os territórios, destruindo bens materiais e matando a vida animal e humana. A devastação desenfreada das florestas, para fins industriais, os incêndios naturais e por mão criminosa, a frenética exploração dos recursos naturais, a pesca desmedida, tudo isto para quê?
Para o contínuo e assoberbado enriquecimento de alguns, tirando o pão da boca a muitos milhões para morrerem de fome ou por intoxicação dos alimentos que buscam nas lixeiras.
Bilhões de barris de petróleo extraídos das entranhas da terra, recursos de toda a humanidade só para uma pequena elite. Milhões de automóveis, motociclos, barcos, iates, cargueiros, cruzeiros, aviões, helicópteros, centrais para fabrico de eletricidade, tudo a consumir produtos fósseis, poluindo a atmosfera até à exaustão.
O dia está para chegar!
O fim de semana que deveria ser para descanso semanal e um são convívio com a prole, em vez disso, despejam-se as crianças para o confinamento do carro e lá se vai para o passeio, “para a contínua poluição”. Motoqueiros em grupo, corridas e motocross nas matas, todos cuspindo poluição para a atmosfera, como que cuspindo para a travessa de onde todos vamos tirar alimento para comer e oxigênio para respirar.
Durante a condução no rotineiro passeio de fim de semana, os meninos pedem iogurte ou outros alimentos, para se descartarem das cascas, dos sacos, dos papeis ou outros, abre-se a janela e despeja-se para a estrada que é de todos. Falta de civismo, de educação e total desrespeito pela mãe natureza.
Grupos de jovens pela noite adentro, na libertinagem sexual em qualquer canto usam preservativos e de uma forma leviana e irresponsável deitam-nos para o passeio, por onde vão passar animais, crianças e adultos. Outros vão abastecer-se de comida em vários estabelecimentos noturnos, vão para os jardins ou estacionamentos da via pública, deixando no final um rasto de lixo e um retrato de incivilizados, irresponsáveis, mundanos e sem o mínimo de respeito pelo ecossistema.
Usam a praia como se fosse a sua propriedade, fumam e deitam fora as pontas do cigarro, comem, bebem e no fim do dia deixam um rasto de lixo, demonstrando total desamor pela natureza e pelos valores da cidadania.
Nos parques públicos, belíssimos jardins com flores e com árvores seculares, lagos com patos, gansos, cisnes e imensa variedade de aves, os prazenteiros percursos com dejetos de cães, de humanos e nos recantos o cheiro nauseabundo de urina e os restos nojentos dos incivilizados que usaram esse espaço para fazer piqueniques.
O dia está para chegar!
Por onde o homem passa deixa um rasto de desgraça. Indecoroso, tão poucos vivem como nababos, porque a maioria se fez escrava.
Na luz da ribalta corpos mortais se pavoneiam com casacos de peles de animais, quanto mais perto da extinção mais prestígio, mais vaidade. Cabeças, pescoços, dedos e pulsos cheios de ouro e diamantes, muitos destes diamantes de sangue.
Todos esses adornos, todas essas vaidades para quê? Tudo fica na Terra, os corpos serão despojados desses adornos e vão para o apodrecimento, “transformação da matéria” e os herdeiros vão guerrear pelo melhor quinhão.
Desportistas, artistas, cantores ganham muitos milhões de euros, enquanto os cientistas que trabalham dia e noite, pesquisando antídotos para combater a ferocidade dos micro-organismos, os médicos, enfermeiros, os professores ganham míseros ordenados comparados com os da histeria coletiva.
E os outros profissionais que trabalham na agricultura, na pesca, na agropecuária, no fabrico de vestuário etc., ordenados que não dão para viver com o mínimo de dignidade.
Quando um dia o planeta estiver exausto de tanta exploração, ar poluído, mares com toneladas de plástico, lixo nuclear no leito dos oceanos e rios destruídos com imensos dejetos humanos e toda a variedade de lixo nauseabundo, no lugar das florestas, desertos, água potável só para alguns, todos vão refletir que o dinheiro, o ouro e outras riquezas não servirão para matar a fome ou para comprar remédios que acudam a uma pandemia generalizada, como a que estamos a viver.
O homem é o mais temível e desconcertante predador na face da terra, mas será também o maior perdedor. Tráfico humano, de armamento, de droga, corrupção e roubo, tudo em nome do “deus vil metal”.
O dia está para chegar!
Será o apocalipse ou forças invisíveis que contribuirão para chamar a humanidade à razão, convidando-a, como o que está a acontecer neste momento, a um retiro espiritual nas suas casas para profunda reflexão sobre o porquê das suas vindas à Terra.
O dia chegou!
Em pouco tempo a humanidade parou pelo implacável medo da morte que inundou todas as mentes humanas.
Os grandes que se julgavam poderosos e intocáveis estão rendidos perante micro-organismos invisíveis que vêm demonstrar o imenso poder invisível, extrassensorial e metafísico que existe para além desta vida ilusória e irreal. Agora, milhões reviram os olhos perante as estátuas, pedindo luz, milagres e amor divino para salvar as desgastadas vidas preenchidas com egoísmo, inveja, sensualismo prazenteiro e materialismo desenfreado.
Onde estavam todas essas pessoas quando o amor suplicava ajuda? Esqueceram-se que cada ser senciente e cada ser humano é deus vivo. Se somos indiferentes à fome, à peste, à guerra, à mendicidade e aos atolados com a dor da ansiedade, da depressão, da violência física, psíquica, das violações, dos raptos, dos fugitivos da guerra, dos emigrantes, que legitimidade temos em pedir o que quer que seja a “deus”, só a pensar no nosso bem!
O dia chegou!
A mãe natureza descobriu uma vacina para ela própria, “coronavírus” e as suas derivadas mutações, tentado curar-se das maleitas, das destruições e dos desequilíbrios provocado pelo vírus infernal, “o ser humano”.
A mãe natureza aproveita a ausência do homem, muitos refugiados nas cavernas do medo, para cuidar do seu organismo vivo. Os rios, os mares e a atmosfera em pouco tempo já estão a ficar mais limpos e mais despoluídos. O céu mais azul, o sol e as estrelas mais brilhantes.
Nestes tempos de vida ou de morte muitos assoberbam os seus egoísmos nos açambarcamentos, enquanto outros se desdobram em solidariedade e amor ao próximo.
O dia chegou!
O planeta está a regenerar-se!
Há tanto tempo as famílias não estavam tão perto, mesmo os que estão longe por força das circunstâncias do contágio estão perto pelos laços do amor verdadeiro que tinha estado adormecido, antes desta pandemia.
Há tanto tempo não valorizávamos a liberdade como hoje! Há tanto tempo vivíamos coletivamente e desvalorizávamos o próximo!
Hoje temos saudades dos convívios, dos beijos e dos abraços!
Há tanto não valorizávamos a saúde como hoje, porque milhões a deterioravam com os vícios de toda a ordem.
Que sofrimento de muitas pessoas que viram seus pais, avós e filhos partirem para o outro lado da vida, sozinhos, sem saborearem o último beijo e abraço!
A mãe natureza, a universidade da vida arranjou para muitos dos seus indolentes e rebeldes alunos uma professora temporária, a “dor”, para ensiná-los e alertar os sobreviventes para a pedagogia moral e que vieram à Terra para aprender a desenvolver capacidades e atributos espirituais, para evoluir, deixando de ser espíritos refratários e imorais.
O dia D chegou.
A humanidade, o planeta e tudo já está bem melhor. Quando passar este tsunami de medo que nos obrigou ao confinamento das nossas casas, aos muitos milhares de mortes e a profundas reflexões sobre a vida e voltarmos à normalidade da vida cotidiana, jamais deveremos esquecer as causas que nos trouxeram a estes terríveis efeitos, porque ninguém vai ficar imune aos devastadores vírus que a mãe natureza sempre utilizará para se purgar dos nefastos atropelos contra o seu equilíbrio.
A nossa constante irradiação amiga para a profunda consciência coletiva.