“A Terra é azul”, disse Iuri Gagarin, o primeiro homem no espaço, ao avistar nosso planeta acima da atmosfera, em 12 de abril de 1961. A cor azul deve-se à água abundante em sua superfície. Podemos complementar, mesmo sem termos ido ao espaço, que a Terra, além de azul, é linda não só pelos seus rios e mares mas também pela magnífica e rica diversidade de sua flora e fauna.
Para o tema em questão, o esclarecimento espiritual é fator importante para que os seres tratem com seriedade a preservação do meio ambiente, pois este belo planeta é provisoriamente nossa casa, enquanto espíritos em evolução de posse de um corpo físico. Ele foi concebido e preparado pela Inteligência Universal e possui as condições ambientais apropriadas para abrigar e garantir a sobrevivência de seus seres viventes.
A base de civilidade tem suas raízes na infância, quando, com exemplos, plantamos sua semente, urbanidade e cortesia, para a futura geração ser fiel depositária e defensora dos recursos naturais do planeta. Orientar os pequenos conscientizando-os com exemplos e atitudes que tenham como objetivo incentivar comportamentos rotineiros e hábitos de boa conduta que envolvam os cuidados que o planeta Terra merece é de vital importância.
Sustentabilidade, essa palavra tão em moda, consiste em assegurar e proteger os mecanismos naturais e essenciais à manutenção da vida na Terra. A cultura dos hábitos salutares de higiene e sanidade, de um modo geral, sugere a ideia de um viver consolidado na ordem, organização e disciplina que, dispostas, caminham em direção ao progresso. “Jogar o lixo no lixo”, ensinando os filhos no simples hábito de dar destino certo a um simples papel de bala, já é um bom começo.
Consciência ambiental começa na infância pelo asseio pessoal, pela conservação e cuidado com seus pertences de um modo geral, em colaborar para manutenção da higiene do local onde mora etc. Esse comportamento ordeiro, coerente, equilibrado e consciente reflete-se na vida adulta, pois sabemos que os indivíduos deixam transparecer pela conduta em sociedade aquilo que verdadeiramente são em seus lares. Portanto, note-se a importância de ministrar a cultura da preservação nas crianças, para que, quando já crescidos, se tornem agentes transformadores que farão a diferença para salvaguardar nossas riquezas ambientais para manutenção da vida em nosso lindo planeta azul.