O valor das reuniões públicas
Humberto Rodrigues
Presidente Astral do Racionalismo Cristão
Muitas pessoas que comparecem às reuniões públicas da Casa-Chefe e das filiais do Racionalismo Cristão acham que não lhes é dada a devida atenção, porque ninguém pergunta detalhes de suas vidas pessoais. Algumas delas, ao constatarem que seus pensamentos não foram captados por médiuns na mesa do estrado, como ocorreu com outras, também acham que as angústias por que passam não serão superadas.
São pensamentos equivocados que os assistentes têm, especialmente os que chegam pela primeira vez às nossas Casas, inclusive aos Correspondentes do Racionalismo Cristão, pois ainda desconhecem o método disciplinar utilizado durante os trabalhos espiritualistas realizados.
Por já estar formada uma corrente fluídica fortíssima desde as irradiações preliminares que antecedem o acesso das pessoas às reuniões públicas, todas são beneficiadas tão logo adentram suas portas, devido à ação vibracional das Forças Superiores que coordenam os trabalhos em campo astral, inclusive arrebatando de imediato espíritos que acompanham as que estão psiquicamente perturbadas.
Os militantes – pessoas que prestam colaboração espontânea nas casas racionalistas cristãs e entram em contato direto com o público – têm por dever ser educados e tratar os assistentes de reuniões públicas com urbanidade, consideração e delicadeza, limitando-se, se de primeira vez, a perguntar seu nome e explicar os trabalhos de que irão participar e os benefícios decorrentes dessa participação, bem assim responder às indagações feitas, informando, se for o caso, que há um atendimento personalizado, destinado a tirar dúvidas de cunho doutrinário e dar orientações de natureza espiritual.
Durante as reuniões públicas, os assistentes são convidados pelos doutrinadores à cabeceira da mesa dos estrados a ler os livros publicados pela Casa-Chefe do Racionalismo Cristão, pois o estudo de nossa filosofia espiritualista faz com que a vida seja compreendida com maior clareza. Os estudiosos da espiritualidade passam a entender os problemas por que passam e a acreditar na própria capacidade de os resolver, ao passo que os desconhecedores da vida fora da matéria física acham que precisam de alguém que os ajude a superar suas dificuldades, como são por eles vistos os pressupostos julgadores divinos.
Em nossas Casas, os assistentes das reuniões públicas são estimulados a colocar a força de vontade em ação, porque todos a possuem. Infelizmente, as pessoas não têm conhecimento do poder que a força de vontade guarda como expressão de valor. Julgam-se fracas perante as dificuldades que encontram no cotidiano. Se pensassem e raciocinassem com clareza, iriam descobrir que na maioria das vezes os problemas só ficaram maiores porque não foram resolvidos quando eram pequenos. Por falta de vontade, vão empurrando suas agruras para cá e para lá, porque não se conhecem como espíritos em evolução, possuidores de atributos e faculdades inatas capazes de tudo resolver se acionados de forma corajosa. Daí os problemas se avolumarem cada vez mais, como avalanche de neve montanha abaixo.
Então, quem comparece pela primeira vez às casas racionalistas cristãs deve prestar muita atenção aos trabalhos realizados, às orientações dos doutrinadores em resposta aos pensamentos de assistentes captados por médiuns na mesa dos estrados, às manifestações dos presidentes astrais de cada Casa. Como os problemas abordados são muitas vezes comuns a várias pessoas presentes, tudo é tratado em tese, sem nominar quem quer que seja, preservando o devido e necessário anonimato.
À medida que as pessoas se esclarecem espiritualmente, elas valorizam seus pensamentos, passam a ter mais confiança nelas mesmas, pois reconhecem que pensamentos de fraqueza acabam por atrair vibrações negativas de igual teor e intensidade, que tornam maiores os problemas enfrentados.
Portanto, é importante que os assistentes participem das reuniões públicas realizadas em nossas Casas, se possível com frequência assídua, e ponham em prática o que ouvem e estudam. Terão a satisfação de constatar que o êxito chegou em suas vidas, porque passaram a confiar neles próprios.