Você é preguiçoso? “Sou”, “não sou”, “não sei”, uma destas pode ser sua resposta. “O que é preguiça, afinal?”, você pode perguntar. Comecemos dizendo o que ela não é.
A preguiça não é uma doença, de acordo com a Medicina, mas pode levar ao sedentarismo abrindo, assim, caminho para criar problemas diversos de saúde como doenças do coração, diabetes e perda de massa muscular. Isso tudo é devido à pouca atividade física decorrente da ociosidade.
Alguém pode dizer que o sedentarismo não é uma consequência da preguiça, e sim da falta de motivação para fazer qualquer coisa. Mas seria isso mesmo? Ou seria uma tendência ou inclinação para fugir de um trabalho ou de alguma outra coisa que requeira esforço? Não são estas algumas das características de um preguiçoso?
Uma pessoa preguiçosa em geral vive em desleixo, é desatenta, não tem disposição para efetuar tarefas de sua responsabilidade. Quando as realiza, geralmente o faz com negligência. Numa situação extrema, tem até aversão ao trabalho. E isso tudo ocorre por livre escolha da própria pessoa, já que a preguiça não é uma doença. Esse detalhe, da livre escolha, é muito importante como veremos adiante.
“Evitar um trabalho pode não ser por preguiça, mas consequência de um estado depressivo por que a pessoa passa”, você pode argumentar. Concordamos, pois a depressão produz efeitos colaterais como desapreço pela vida, o que causa desmotivação de uma pessoa para realizar qualquer atividade, mesmo aquelas que costumava gostar de realizar. A depressão é, sim, uma doença, um desequilíbrio emocional. Pode e deve ser tratada. Contudo a preguiça da que estamos tratando é um mal em si.
Do ponto de vista social, um preguiçoso nunca é valorizado e muito menos visto com respeito. A ele não se dá valor.
Vemos, assim, que a preguiça não traz qualquer benefício. De qualquer ponto de vista que seja considerada, somente se encontram valores negativos. E o pior deles é de ordem espiritual.
Ninguém nasce para ser preguiçoso. Ao contrário. Todos nós viemos aqui para trabalhar pelo nosso progresso espiritual. A preguiça contribui fortemente para nos impedir de alcançar esse objetivo. O preguiçoso é, portanto, um candidato certo para aqui voltar.
“Uma preguicinha de vez em quando não faz mal a ninguém”, você pode argumentar. Concordamos, pois há situações em que precisamos de um descanso, mas, não devemos alongar demasiadamente esses momentos deixando-nos dominar por eles.
Para finalizar, o lado mais negativo da preguiça é que ela é um defeito de caráter, um defeito de ordem espiritual. Por esta razão, deve ser eliminada.
Vamos fazer isto agora, nesta vida? Ou deixamos para a próxima?