Certa vez vi algo que parecia ser um vulto/espírito. Eu estava penteado o cabelo e senti uma corrente de ar muito forte, e não havia janela aberta – era noite. Olhei para fora do banheiro e não vi ninguém. Meus pais e meu irmão estavam na cozinha. Retornei ao banheiro, olhei para o espelho e vi uma imagem em movimento; imagem com formato de um corpo humano e o preenchimento desse corpo era fluídico (como se fosse uma imagem “pintada” em movimento). Veio em minha direção. Fiquei quieta, logicamente com um certo medo bobo, e senti um arrepio. Depois fui correndo para a cozinha, já que meus familiares estavam lá.
Outros momentos de que me recordo foram em sonhos, mas não meros sonhos. Acredito ter realmente reencontrado no plano espiritual certos familiares meus que já haviam falecido. Acordei e recordava de tudo, e sentia uma sensação de tranquilidade, paz.
Outra vez foi também quando estava dormindo. Eu recordei ao acordar que, durante o sono, eu estava voando por cima de uma vegetação muito bonita e que tinha alguém comigo mas não cheguei a ver quem era. Ao acordar, me senti muito bem, tranquila e em paz.
Um sonho muito estranho que tive durante toda a minha infância e adolescência – sonho ruim e que me trazia mal-estar ao acordar – sempre se repetia. Durante o sono eu saía pela janela do meu quarto e ficava tentando sair do prédio e tentando atravessar a rua – sendo que o apartamento onde moro é no 9° andar.
Prezada, todos os seres humanos são médiuns intuitivos, alguns com maior ou menor sensibilidade, e outros com capacidades ligadas aos sentidos humanos, como a visão, por exemplo. Se quiser entender mais sobre o assunto procure ler o capítulo Mediunidade e médiuns – Fenômenos físicos e psíquicos, do livro Racionalismo Cristão, 45ª edição.
Esse mesmo livro assim se expressa especificamente sobre o sono: “Durante o sono, o espírito se afasta com o corpo fluídico – do qual não se aparta nunca – sem interromper, contudo, a união com o corpo físico, ao qual continua a transmitir o calor e a vida através dos cordões fluídicos mencionados.”
“Por mais extensas que sejam as distâncias que separem o espírito do corpo físico, jamais a ligação entre eles se interrompe, não só porque tal interrupção significaria a desencarnação do espírito, como pela natureza dos cordões fluídicos, que se distendem sem limites. Sendo assim, o espírito e o corpo fluídico somente deixam definitivamente o corpo físico após o seu falecimento”.
Depreende-se daí que os sonhos são consequências desse afastamento do espírito de seu corpo físico, que ocorre juntamente com seu corpo fluídico. Esse deslocamento tem a finalidade de elevar-se o espírito a ambiente mais diáfano para retemperar-se das lutas diárias, distendendo os cordões fluídicos, sem, no entanto, romperem-se, o que, caso ocorresse, acarretaria a chamada “morte”.
Quando, ao invés de deslocar-se até esse ambiente, o espírito fica preso aos campos fluídicos do planeta, por entregar-se a preocupações demasiadas, a acontecimentos às vezes negativos, às correntes de pensamentos próprias desse ambiente terreno, não consegue afastar-se desta atmosfera densa aqui existente, ocorre em desdobramento os sonhos e até mesmo os pesadelos.
É importante não dar tanta dimensão aos sonhos e aos chamados pesadelos fazendo da necessidade de sua compreensão uma ideia fixa.